Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Maciel, Fabrício Barbosa
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Orientador(a): |
Souza, Jessé José Freire de
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Banca de defesa: |
Barboza Filho, Rubem
,
Magrone, Eduardo
,
Teixeira, Carlos Sávio
,
Secco, Frederico Schwerin
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1930
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Resumo: |
Esta tese apresenta um esboço para uma nova teoria da sociedade mundial do trabalho. Seus principais questionamentos são: (1) ainda vivemos em uma sociedade do trabalho? (2) Podemos teorizar acerca de uma sociedade mundial do trabalho? (3) Existe uma sociedade mundial? (4) Em caso afirmativo, existe uma sociedade mundial modificada? (5) Em que medida as mudanças sociais de tal sociedade, tematizadas por boa parte da sociologia dominante atual, podem ser consideradas meias-verdades e em que medida são fenômenos sociológicos empíricos? (6) A dicotomia centro-periferia ainda pode ser utilizada? Como? O enfrentamento de tais questões se desdobra em seis pontos, organizados nos seis primeiros capítulos da tese. Ou seja, uma nova teoria mundial do trabalho precisa articular teoria e pesquisa empírica a partir dos seguintes pontos: (1) se estamos falando em uma sociedade mundial, não é mais possível realizar uma teoria do trabalho, da classe e da desigualdade restrita aos marcos teóricos e políticos do “nacionalismo metodológico” (Capítulo 1, com Ulrich Beck); (2) esta nova teoria precisa discutir as mudanças sociais do trabalho contemporâneas (Capítulo 2, com Claus Offe, André Gorz e Ulrich Beck); (3) é preciso o enfrentamento das tentativas contemporâneas de substituição do paradigma do trabalho, dentre as quais será debatida a teoria da sociedade do conhecimento (Capítulo 3); (4) uma teoria mundial do trabalho precisa incluir a periferia do capitalismo e sua nova relação com o seu tradicional centro. Para tanto, será debatida a tese da “brasilização do Ocidente”, de Ulrich Beck (Capítulo 4); (5) uma teoria da sociedade mundial do trabalho precisa enfrentar a questão social em sua dimensão global contemporânea, o que será feito a partir da obra de Robert Castel (Capítulo 5); (6) a teoria da sociedade mundial do trabalho precisa ser articulada a uma nova teoria de classes no capitalismo contemporâneo (Capítulo 6). Este capítulo apresenta material empírico qualitativo coletado no Brasil e na Alemanha. Por fim, o capítulo 7 apresenta, em números, coletados de especialistas da sociologia do trabalho, da desigualdade e da classe brasileiras, um breve panorama das mudanças sociais do trabalho no Brasil contemporâneo. |