Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Marques, Sonia Mara
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Orientador(a): |
Reis Neto, Mário Teixeira
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Banca de defesa: |
Lima, Juvencio Braga de
,
Gonçalves Filho, Cid
,
Borges, Renata Simões Guimarães e
,
Jeunon, Ester Eliane
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade FUMEC - Fundação Mineira e Cultura
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Programa de Pós-Graduação: |
-
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Departamento: |
-
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6742
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Resumo: |
A justificativa para esse trabalho pauta-se no fato de que estudiosos empenham-se em analisar os efeitos da liderança, esforço, recompensas, significado do trabalho, entre outros temas. Entretanto, verifica-se que a percepção da gestão do tempo, assim como as crenças que os indivíduos acreditam e estão dispostos a se empenharem no âmbito profissional possam se articular em relação à motivação e ao desempenho, existindo aí um espaço a ser pesquisado. Assim, quais seriam os efeitos das crenças e da percepção da gestão do tempo na motivação e desempenho para o trabalho? O objetivo geral desse estudo é verificar a relação dos construtos crenças e percepção da gestão do tempo na motivação e no desempenho. A metodologia foi quantitativa, descritiva, aplicada, de campo e bibliográfica. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário estruturado, tipo Likert, criado para a pesquisa e aplicado a 395 profissionais, que trabalhavam na ocasião, na cidade mineira de Juiz de Fora. Entre os resultados apresentados, constatou-se que as crenças e a percepção da gestão do tempo foram capazes de explicar 14,10% da variabilidade da motivação. Assim, cabe investigar a agregação desses dois construtos a outras variáveis, a fim de se obter um modelo que contribui com maior precisão para o entendimento de um comportamento motivado. Observou-se também com o tratamento estatístico que, quanto maiores as crenças, maior a motivação, e quanto maior a percepção da gestão do tempo, maior a motivação. Essas afirmativas sinalizam que as organizações devem atentar para as crenças do funcionário, visto que a motivação desses profissionais pode ser trabalhada a partir do conhecimento de quais crenças estão atuando, por exemplo, num projeto de mudança organizacional, no qual é essencial a motivação dos envolvidos para um melhor desempenho. Em relação ao desempenho, a constatação de que quanto maiores as crenças, maior o desempenho, e quanto maior a percepção da gestão do tempo, maior o desempenho, traz recomendações de que se torna necessário investir na capacitação em gestão do tempo a fim de melhorar o desempenho humano, tanto de contexto quanto de tarefa. Nessa linha de entendimento, verificou-se também que as crenças, a percepção da gestão de tempo e a motivação foram capazes de explicar 36,90% da variabilidade do desempenho, o que se torna uma contribuição teórica interessante, considerando a subjetividade dos construtos estudados. Os fins dessa pesquisa foram alcançados, mediante a confirmação estatística da influência positiva dos construtos crenças e percepção da gestão do tempo na motivação e no desempenho no trabalho. |