Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fernanda Marcondes Machado
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Orientador(a): |
Sousa, Bernadete Maria de
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Banca de defesa: |
Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto
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Sant'Anna, Aline Cristina
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1812
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Resumo: |
Não sendo clara a diversidade de respostas defensivas e as influências que exercem sobre estas, é vantajoso se obter cada vez mais informações sobre a espécie. Assim, elaborou-se uma relação dos comportamentos defensivos e a descrição de cada ato. Também se relacionou fatores abióticos, corporais e sociais com as respostas exibidas. Foram observados 54 espécimes adultos, divididos em grupos de cinco e mantidos por 10 dias consecutivos. Os experimentos foram realizados em três fases (Aproximação, Preensão e Manuseio), excluindo o Manuseio as fases foram repetidas em três horários e em dois recintos. Na Preensão realizou-se o pinçamento dos indivíduos em dois locais do corpo para exercer níveis diferentes de estresse. Foram identificadas 20 atos comportamentais, classificados como passivos e ativos, sendo que na fase de aproximação observou-se menor diversidade de atos defensivos (10) do que nas fases de preensão (17) e de manuseio (18). Analisando os três níveis de estresse, foi observada maior frequência de respostas ativas na Preensão do pescoço do que na Preensão do corpo e este do que na Aproximação. Com relação aos recintos, foi encontrada maior frequência de comportamentos passivos nos indivíduos inseridos em um ambiente coletivo do que quando individualizados. Havendo uma pequena influência da temperatura nas respostas exibidas, porém sem alterar a significância dos resultados dos recintos. Esse estudo caracterizou o repertório comportamental defensivo da serpente Crotalus durissus, sendo identificados e descritos dois novos atos antipredatórios (saltar e bufar). Assim, podemos compreender seus padrões de ação e também auxiliar nas precauções contra acidentes durante as atividades no campo e em laboratório. O estudo também confirmou a influência da temperatura nas respostas defensivas e registrou a diferença de comportamento quando os indivíduos estavam sozinhos e com outros espécimes. Com isso, podemos inferir algum grau de interação entre os indivíduos, não tendo sido descrito antes nessa espécie. |