Influência das plantações de Eucalyptus nas comunidades de macroinvertebrados bentônicos em nascentes tropicais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Peixoto, Sheila Souza de Jesus lattes
Orientador(a): Alves, Roberto da Gama lattes
Banca de defesa: Mendonça, Raquel Fernandes lattes, Pinto, Vívian Gemiliano lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ecologia
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10328
Resumo: Os ecossistemas de água doce estão entre os ambientes mais ameaçados do planeta, sendo que, o uso e ocupação do solo por populações humanas é um importante fator de degradação desses ambientes. Com isso, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência da vegetação do entorno de nascentes na comunidade de macroinvertebrados bentônicos. Dez nascentes, 5 em áreas de plantações de Eucalipto e 5 em áreas de mata com vegetação nativa, foram amostradas. Os organismos foram triados e identificados até família e as variáveis ambientais foram aferidas. A riqueza e diversidade de macroinvertebrados bentônicos em nascentes diferiram significativamente em função do entorno de vegetação nativa e Eucalypto. As nascentes em área de eucalipto foram relacionadas com condutividade específica (SPC), condutividade elétrica (C), sólidos totais (TDS) e sal (SAL). Por sua vez, nascentes em área de mata se relacionaram com o potencial oxi-redutor (ORP) e cobertura vegetal (Cob_veg). Os resultados obtidos sugerem que nascentes em áreas de Eucalipto são afetadas pela monocultura com a diminuição da qualidade da água, riqueza e diversidade de macroinvertebrados bentônicos. Além disso, ressaltamos a importância do entorno dos cursos d’água com vegetação nativa para a manutenção da integridade ecológica dos ecossistemas aquáticos e sugerimos o manejo consciente do mesmo como uma efetiva ferramenta para a conservação da biodiversidade aquática.