Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Tostes, Márcia Helena Fávero de Souza
 |
Orientador(a): |
Raposo, Nádia Rezende Barbosa
 |
Banca de defesa: |
Ferreira, Ana Paula
,
Heckert, Uriel
,
Brasil, Heloisa Helena Alves
,
Cordeiro Júnior, Quirino
 |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
|
Departamento: |
Faculdade de Medicina
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1610
|
Resumo: |
O autismo infantil é um transtorno do desenvolvimento, definido pelo déficit na interação social, alterações da comunicação e padrões limitados de comportamentos. Alterações imunológicas, no metabolismo de fosfolípides de membrana e no estresse oxidativo estão subjacentes. Este trabalho avaliou os níveis dos marcadores de ativação imunológica, de fosfolípides de membrana e de óxido nítrico em 24 crianças autistas, pareadas por idade e sexo com crianças saudáveis, e investigou a variação desses níveis em crianças autistas com diferentes perfis de desenvolvimento. Após a avaliação psiquiátrica, as amostras de sangue foram coletadas e submetidas à análise de IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IFN-γ, TNF-α por citometria de fluxo, à análise de fosfolipase A2 por ensaio fluorimétrico, à análise de fosfolípides por cromatografia gasosa e à determinação do óxido nítrico pelo método de Griess. A escala de desenvolvimento do perfil psicoeducacional revisado (PEP-R) foi aplicada. Os dados foram analisados estatisticamente (ANOVA e teste post hoc de Bonferroni) com auxílio do SPSS versão 13. Os níveis plasmáticos de IFN-γ e óxido nítrico foram significativamente elevados entre as crianças autistas em comparação com o grupo controle. A atividade de fosfolipase A2 e os níveis plasmáticos de ácido araquidônico estavam elevados, enquanto os de ácidos eicosapentaenóico e docosahexaenóico estavam reduzidos entre as crianças autistas. Os escores obtidos no PEP-R diferiram significativamente nos dois grupos, mas não houve correlação com os resultados das dosagens laboratoriais. A análise conjunta de dados sugere uma associação do estresse oxidativo com desregulação imune e alteração do metabolismo lipídico no autismo infantil. |