Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Silva, Kelly da
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Orientador(a): |
Ferrari, Anderson
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Banca de defesa: |
Clareto, Sônia Maria
,
Ribeiro, Cláudia Maria
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2137
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Resumo: |
Tendo em vista que uma série de conhecimentos não é fornecida aos estudantes pelo currículo e que eles aprendem tanto em função do que está representado no currículo, como em função daquilo que nele está oculto, silenciado, questiono o porquê se ensina ou se aprende de uma determinada maneira e não de outra, sem interrogarmos o que estamos transmitindo por meio do currículo e, nesta perspectiva, volto ao lugar onde se propõe uma formação: o ensino superior. Nesse sentido, a questão analisada é: quais identidades de gênero que as experiências e relações estabelecidas pelo/no currículo dos cursos de formação de professores/as vêm produzindo e quais são suas possibilidades de construção? Dessa forma, procurei conhecer como esses temas são tratados nos cursos de Pedagogia de três instituições federais de Minas Gerais: Universidade Federal de Viçosa, Universidade Federal de Juiz de Fora e Universidade Federal de São João del Rei. O objetivo do estudo foi analisar projetos e/ou discursos sobre a formação de professores/as, no que se refere às relações de gênero, sexualidade e currículo, enquanto participantes da construção de novas identidades. Neste trabalho, articulam-se estudos foucaultianos, estudos de gênero e estudos feministas da perspectiva pós-estruturalista. A pesquisa nos apresenta todo o jogo que está organizando as discussões de gênero e sexualidade nas universidades. Para tanto, foram realizadas análises documentais e entrevistas semi-estruturadas com os coordenadores dos cursos de Pedagogia das instituições. De um lado, as análises desenvolvidas nos revelam a importância da discussão e a necessidade da universidade versar sobre essas temáticas, de tratá-las na formação. Por outro lado, aponta-nos todas as dificuldades da estrutura e da cultura da universidade que inviabilizam essa implantação. Não proponho aqui, respostas; o que procuro é lançar outras possibilidades de se pensar sobre o tema, diferentes maneiras de enxergar a constituição de muitos “preconceitos” vivenciados na sociedade. O que sugiro são mudanças, como as que me propus. |