A utilização de um primer autocondicionante como alternativa ao ácido fluorídrico gera vantagens mecânicas e superficiais em cerâmicas vítreas?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lima, Camila Moreira lattes
Orientador(a): Leite, Fabíola Pessoa Pereira lattes
Banca de defesa: Carvalho, Ronaldo Luis Almeida de lattes, Carvalho, Rodrigo Furtado de lattes, Amaral, Marina lattes, Oliveira, Felipe Eduardo de lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2023/00038
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16289
Resumo: Objetivo: Este estudo avaliou a utilização de um primer autocondicionante como alternativa ao ácido fluorídrico, frente à resistência à flexão biaxial, rugosidade e topografia superficial de cerâmicas de dissilicato de lítio e infiltradas por polímeros. Métodologia: Foram confeccionados cinquenta e quatro discos (:12mm; espessura: 1,2mm– ISO 6872), a partir de duas cerâmicas: IPS e.max CAD (LD – Ivoclar ) e Enamic (cerâmica infiltrada por polímero – Vita). As amostras foram distribuídas aleatoriamente em 3 grupos, de acordo com o fator “tratamento de superfície” (n = 18 / sendo n=15, para os testes mecânicos e n=3, para os testes complementares): HF20 - ácido fluorídrico 5% + silano, aplicado por 20s; HF60 - ácido fluorídrico 5% + silano, aplicado por 60s; e P - Primer cerâmico autocondicionante. Após o tratamento de superfície, os discos foram cimentados em um análogo de dentina (G10), o qual foi preparado com adesivo universal autocondicionante e, posteriormente à ciclagem mecânica (1,2x106 ciclos, 50N, 3,8Hz) e submetidos à flexão biaxial (EMIC, DL, 1000-1mm/min, 1.000 Kgf). Perfilometria, MEV e EDS também foram realizados como testes complementares. Os dados da resistência à flexão biaxial e rugosidade foram submetidos à análise de variância (ANOVA 1-fator) e ao teste Tukey (5%). A análise de Weibull foi realizada para os dados da resistência à flexão biaxial. Resultados: Segundo o ANOVA, pode-se observar que o tratamento de superfície não influenciou significativamente a resistência à flexão biaxial de ambas cerâmicas: LD (p=0,5552) e PIC (p=0,5205). Apesar das indicações do fabricante, do uso de HF20 para as cerâmicas PIC, verifica-se que não houve uma diferença significativa da resistência biaxial, nos grupos HF60 (1240 ± 161 A) comparados ao HF20 (1246 ± 207,7 A) e ao P (1306 ± 143,3 A). O mesmo pode verificar ao grupo LD, onde ambos grupos predispõem sem diferenças significantes. Conclusão: o tratamento de superfície não influenciou significativamente a resistência à flexão biaxial para as cerâmicas avaliadas. Foi observada uma semelhança em relação à resistência à flexão biaxial quando realizado o condicionamento com ácido fluorídrico 5% por 20, 60 segundos e primer autocondicionante, em relação as cerâmicas de dissilicato de lítio e infiltradas por polímero.