Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Giane Rena Cardoso
 |
Orientador(a): |
Silveira, Emerson José Sena da
 |
Banca de defesa: |
Daibert Júnior, Robert
,
Silva, Rubens Alves da
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
|
Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1041
|
Resumo: |
Os diferentes períodos de colonização, somando-se às diferentes nacionalidades da mão-de-obra escrava bem como à maior ou menor influência do poder da Igreja, em Minas Gerais, moldaram essa manifestação religiosa, que é o Congado, de forma que suas Guardas não conservam, necessariamente, as mesmas características quanto aos traços nem tampouco quanto à realização das comemorações. Os rituais do Congado e do Reinado, na Festa de Nossa Senhora do Rosário, em Paula Cândido (MG), constituem um rico patrimônio da cultura afro-brasileira, que se caracteriza não como uma simples assimilação da cultura do outro, imposta como forma de domínio, mas uma nova composição de símbolos e representações, que configuram a identidade negra. A Festa, em Paula Cândido (MG), que acontece desde 1853, ininterruptamente, em outubro, é uma prova dessas diferenças na configuração do Congado e na organização do Reinado. Configurando uma simbologia religiosa, a Festa e os rituais são perpassados pela cor e pela religiosidade: esse encontro entre cultura e religiosidade suscita questionamentos de como essa herança negra é articulada a partir do exercício da ritualidade e dos traços nela envolvidos, como sinais, linguagens, comportamentos e experiência do sagrado e como essa identidade negra é tecida nesses congos. |