Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Martins, Marco Aurélio Corrêa
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Orientador(a): |
Rocha, Marlos Bessa Mendes da
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Banca de defesa: |
Martins, Karla Denise
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Passos, Mauro
,
Daibert Junior, Robert
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2427
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Resumo: |
A Igreja Católica viveu, no final do século XIX, um conflito com seu tempo. Combateu o liberalismo, o positivismo, o laicismo e o crescimento do socialismo. No Brasil, entre a “Questão Religiosa” e a Proclamação da República, houve um declínio de sua influência na política e na sociedade. A Pastoral Coletiva dos Bispos do Brasil de 1890 apontava uma reação católica. No entanto, como se pode perceber da Pastoral Coletiva de 1900, dez anos mais tarde, não houve uma reação coordenada dos bispos quanto ao proposto na pastoral anterior. De Minas Gerais, um padre, doutor em Direito, surgiu pregando a aproximação da Igreja ao povo, divulgando a Rerum Novarum e outras encíclicas de Leão XIII, propondo uma ação pedagógica da Igreja junto ao povo em defesa da democracia republicana. Do ponto de vista teológico, padre Júlio Maria apontou o papel modelar do pobre na Igreja. Foi na experiência vivida na cidade de Juiz de Fora, recepcionadas as tradições católicas brasileiras, que tais expectativas se articularam nas conferências do sacerdote. Entre a modernidade e a tradição, ele conjugava ideais ultramontanos, democráticos e tradicionalistas em sua experiência e expectativa. As propostas de Júlio Maria apontavam para um horizonte novo, onde a união da Igreja ao povo, o papel pedagógico católico e a teologia do pobre como seu hierarca marcavam a possibilidade de um tempo novo para a mesma no Brasil e para a própria nação, sob o signo da democracia. |