Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pyles, Marcela Venelli
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Orientador(a): |
Carvalho, Fabrício Alvim
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Banca de defesa: |
Meira Neto, João Augusto Alves
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Cardoso, Simone Jaqueline
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7169
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Resumo: |
A urbanização está transformando rapidamente nosso mundo e ameaçando a manutenção das funções do ecossistema, como biodiversidade e produção primária. Este estudo teve como objetivo compreender como diferentes histórias de uso da terra afetam a composição funcional e a diversidade das florestas urbanas e quão funcionalmente vulneráveis são essas florestas a futuros distúrbios. Utilizamos dados de nove florestas urbanas com diferentes históricos de uso da terra (HUT), agrupadas em três categorias de intensidade com três florestas em cada: desnudamento do solo (alta intensidade de HUT), cultivo (intensidade média de HUT) e sem histórico de uso da terra (baixa intensidade de HUT) e de três florestas maduras não urbanas (controle), para fins de comparação, todas situadas na Floresta Atlântica Brasileira. Abordamos duas questões: (i) em que medida as florestas urbanas com diferentes históricos de uso da terra diferem na composição e diversidade funcional e (ii) qual é a consequência do histórico de uso da terra na resistência e resiliência funcional das florestas urbanas? A primeira pergunta foi respondida através da categorização de espécies em grupos funcionais e pelos índices de riqueza funcional e dispersão; e a segunda através de uma análise de resistência, baseada em redundância funcional, e uma análise de resiliência, baseada na diversidade de resposta de espécies. Como prevemos, as florestas urbanas mostraram alterações na composição funcional, independente do histórico de uso. No entanto, efeitos negativos sobre a quantidade e diversidade funcional foram apenas encontrados em florestas com uso prévio da terra mais intenso (desnudamento do solo e cultivo). Apenas as florestas urbanas com histórico de uso da terra tiveram reduções significativas na redundância funcional e na diversidade de respostas das espécies. Surpreendentemente, as florestas urbanas sem histórico de uso da terra são capazes de manter altos níveis de diversidade e segurança funcional, semelhantes aos encontrados nas florestas não urbanas. Concluímos que, embora as florestas urbanas ainda possam servir como reservatórios de diversidade funcional e apresentar alguma segurança no fornecimento de suas funções diante de futuros distúrbios, a intensidade o uso prévio da terra é determinante para a redução, homogeneização e vulnerabilidade funcional dessas florestas. |