Diversidade da fauna de Squamata em fragmentos florestais urbanos de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Gomides, Samuel Campos lattes
Orientador(a): Sousa, Bernadete Maria de lattes
Banca de defesa: Kiefer, Mara Cíntia lattes, Manhães, Marco Antônio lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2683
Resumo: A maior parte dos remanescentes florestais, na região sudeste do Brasil, se encontra em forma de fragmentos florestais, e por isso o interesse da comunidade científica em estudá-los e analisar as conseqüências sobre a biodiversidade. Pretendeu-se, portanto, avaliar a diversidade da herpetofauna em fragmentos urbanos de Mata Atlântica em Juiz de Fora, no sudeste do Brasil e avaliar se certas características do ambiente podem influenciar estas diversidades. A amostragem de répteis em campo ocorreu entre setembro de 2008 e abril de 2009 por procura ativa limitada por tempo, e coletas através de armadilhas de queda com cerca direcionadora e armadilhas de funil. A área com maior riqueza de espécies foi a Fazenda Floresta, seguida pela ReBio Poço D’Anta, e em seguida o PM da Lajinha e a ReBio Santa Cândida. A equitabilidade da Fazenda Floresta foi superior a das demais áreas. A diversidade variou significativamente para quase todas as áreas, com exceção entre o PM da Lajinha e a ReBio Santa Cândida. A diversidade também variou significativamente entre as áreas de borda, intermediária e central, sendo que a área intermediária foi a que obteve a maior diversidade. Isso se deu, sobretudo pela sobreposição das espécies florestais e as de áreas abertas. A umidade e a temperatura não variaram entre as áreas dos fragmentos. A intensidade de luz e a intensidade de ventos também não variaram entre as áreas dos fragmentos, mas variaram entre as áreas do fragmento em relação à matriz. As variáveis bióticas provavelmente predizem melhor a riqueza que as variáveis abióticas. Há uma tendência em que a riqueza, a abundância e a equitabilidade de espécies diminuam conforme aumenta o grau de perturbação do ambiente. Áreas pequenas, como os fragmentos urbanos de Juiz de Fora, podem abrigar representantes de Squamata, mas áreas conservadas ainda são fundamentais para preservação, pois são menos suscetíveis a perturbações constantes. A herpetofauna pode ser considerada um indicador ecológico de alterações em larga escala da integridade de um hábitat.