Inventário, riqueza e distribuição espacial de Oligochaeta (Annelida, Clitellata) em ambientes lóticos de Mata Atlântica (Minas Gerais, Brasil)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rodrigues, Luciana Falci Theza lattes
Orientador(a): Alves, Roberto da Gama lattes
Banca de defesa: Takeda, Alice Michiyo lattes, Gorni, Guilherme Rossi lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1800
Resumo: O presente trabalho objetivou conhecer a riqueza e distribuição espacial de oligoquetas em córregos de primeira ordem localizados em áreas preservadas. A dissertação está dividida em duas seções: a primeira trata de um inventário contendo informações sobre a distribuição geográfica e ecologia das espécies de oligoquetas identificadas em oito córregos localizados no Estado de Minas Gerais; a segunda aborda a distribuição espacial de oligoquetas nesses córregos, inseridos em duas fisionomias vegetais de Mata Atlântica (Floresta Estacional Semidecidual e Campos Rupestres); traz também uma abordagem em mesoescala através do estudo dos oligoquetas em mesohabitats de remanso e corredeira. Cento e sessenta amostras de folhiço submerso foram obtidas (oitenta em corredeiras e oitenta em remansos), com amostrador Surber, nos meses de maio, junho, julho e setembro de 2010 e junho de 2011 em oito córregos de primeira ordem, localizados nos municípios de Juiz de Fora e Lima Duarte, Estado de Minas Gerais. Foram inventariados 20 taxa de oligoquetas, dos quais um -Bratislavia (?) sp.- possivelmente é uma espécie nova, totalizando 4.376 espécimes. Em termos de riqueza, o gênero mais representativo foi Pristina, com 10 espécies. Foi encontrado maior valor do índice de diversidade beta entre áreas de fisionomias vegetais diferentes. Quanto aos mesohabitats, a fauna não mostrou separação entre corredeiras e remansos, indicando que fatores ligados às diferenças em menor escala, como velocidade da corrente, largura e profundidade do córrego, não interferiram de forma significativa na distribuição da fauna. Os resultados obtidos nesse estudo vêm contribuir de forma importante para o conhecimento sobre a distribuição das espécies de oligoquetas no Brasil, sobretudo em ambientes lóticos preservados, ambientes para os quais poucos estudos foram realizados.