Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Vanessa Salles de
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Orientador(a): |
Malaguti, Carla
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Banca de defesa: |
Reboreto, Maycon de Moura
,
Pastre, Carlos Marcelo
,
José, Anderson
,
Freitas, Isabelle Magalhães Guedes
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
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Departamento: |
Faculdade de Fisioterapia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12139
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Resumo: |
Introdução: O teste do degrau de seis minutos (TD6) tem se destacado nos últimos anos por ser um teste funcional simples que requer mínimo espaço físico e de fácil aplicabilidade na prática clínica. Já foi validado para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e tem sido crescente seu uso também em outras condições de saúde. No entanto, a interpretação de seus resultados é limitada devido à ausência de valores de referência que envolva uma amostra ampla e de diversas regiões do Brasil. Objetivo: Estabelecer uma equação de referência para estimar o número de degraus no TD6, validá-la prospectivamente e testar a reprodutibilidade do TD6 na amostra multicêntrica. Métodos: Trata-se de um estudo multicêntrico, transversal, com amostra de indivíduos saudáveis recrutados de seis cidades brasileiras de diferentes regiões. Foram avaliados 476 indivíduos saudáveis, subdivididos nas faixas etárias: 18-28, 29-39, 40-49, 50-59, 60-69 e 70-79 anos. Os participantes realizaram em um único dia a avaliação antropométrica, espirometria, avaliação do nível de atividade física por meio de questionário e dois TD6 de cadência livre, com degrau de 20 cm e com intervalo de 30 minutos entre eles. Após estabelecida a equação de referência, uma nova amostra de 46 indivíduos (24 mulheres) realizou o TD6 para testar a equação de previsão proposta por este estudo e comparar com a equação prévia existente. Resultados: A análise de regressão linear múltipla possibilitou um modelo de equação com as variáveis idade, sexo e variação da frência cardíaca (ΔFC), explicando 55% da variabilidade no TD6, o que derivou a equação: Degraus = 166,9 - idade + (0,7 × ΔFC) + (20,7 × sexo). Nós mostramos a partir da análise de uma amostra a posteriori que o valor previsto não foi diferente do desempenho real no TD6 (164 ± 24 vs. 167 ± 28 degraus respectivamente, p = 0,462), mostrando a acurácia da equação de previsão do desempenho. A confiabilidade entre os testes foi excelente, com CCI de 0,96 (0,95-0,97, p < 0,001). Conclusão: O TD6 mostrou-se altamente reprodutível e a equação proposta neste estudo mostrou-se acurada para prever o TD6 para brasileiros. |