Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Ana Lívia de
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Orientador(a): |
Leite, Isabel Cristina Gonçalves
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Banca de defesa: |
Silva, Renata Maria Souza Oliveira e
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Dias, Sônia Maria
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Barra, Ângela Aparecida
,
Martins, Marcos Vidal |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5538
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Resumo: |
A pessoa estomizada é aquela que em decorrência de um procedimento cirúrgico com exteriorização do sistema (digestório, respiratório e urinário), possui um estoma. Estomia tem origem na palavra grega stoma, significando abertura de origem cirúrgica, quando há necessidade de desviar, temporária ou permanentemente, o trânsito normal da alimentação e/ou eliminações. A perda do controle da eliminação de fezes constitui fator de impacto emocional para à pessoa estomizada, pois altera o esquema corporal, a autoimagem e a autoestima que levam a perda da qualidade de vida. Os estomizados intestinais são pouco estudados na área da Nutrição e possui grande tendência de desenvolver perdas nutricionais e diminuição na qualidade de vida. Este trabalho descreveu a qualidade de vida relacionada à saúde e o perfil nutricional de pacientes estomizados portadores de derivação intestinal (colostomizados e ileostomizados) assistidos pelo Serviço de Atenção à Saúde da Pessoa Ostomizada – do município de Juiz de Fora-MG. Foi validado Questionário de Qualidade de Vida relacionado à saúde de pessoas com estoma o EstomaQualidade de Vida para a língua portuguesa (variante brasileira). Avaliou a qualidade de vida relacionada à saúde e também características sociodemográficas, clínicas e de comportamento alimentar. Determinou o estado nutricional através de dados antropométricos e dietéticos. Foram avaliados também quais os alimentos que foram evitados pelos estomizados e os motivos. O questionário para validação e outro com características sociodemográficas, clínicas e de comportamento alimentar foram aplicados em uma amostra de 111 pacientes estomizados intestinais. Para comparar o estado nutricional de colostomizados e ileostomizados e também quais os alimentos que foram evitados e os motivos foi feito um estudo transversal com 103 pacientes. A validação do Estoma-Qualidade de Vida demonstrou uma consistência interna estimada por um alfa de Cronbach de 0,87, demonstrando um alto grau de confiabilidade. A validação convergente do Estoma-Qualidade de Vida foi realizada comparando-se com a versão do SF-12- Item Short-Form Health Survey. Foi verificada associação moderada e significativa entre os questionários. As medidas antropométricas e a composição corporal não diferiram entre os grupos, assim como a ingestão dietética, exceto para a gordura e a niacina. Pacientes com ileostomia tiveram uma menor ingestão de gordura e niacina. Mais ileostomizados (20%) evitam alimentos devido à ameaça de descolamento da bolsa, em comparação com colostomizados (4,8%). Ileostomizados e colostomizados fazem restrições dietéticas por várias razões. Este estudo confirma que o Estoma-Qualidade de Vida é uma ferramenta de pesquisa válida para pacientes com colostomia e ileostomia. A manutenção de uma nutrição adequada e a gestão da produção do estoma são os dois principais desafios no cuidado nutricional dos estomizados, que se bem conduzidos podem contribuir para a melhora na qualidade de vida. |