Educação que brota do chão: um olhar para a educação em Tiradentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Boucherville, Gisele Cristina de lattes
Orientador(a): Pinto, Vicente Paulo de Souza lattes
Banca de defesa: Clareto, Sonia Maria lattes, Vasconcellos, Maria Helena Falcão lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Ser
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2815
Resumo: A existência do presente trabalho se deve ao desejo de obter caminhos para que a escola possa ser um espaço propício para o amadurecimento e a felicidade de seres humanos. O objetivo foi compreender a escola em seu papel social na inserção do ser em um lugar-espaço, percebendo as possíveis tentativas da escola para compreender esse ser e possibilitar sua introdução em seu meio. Para tanto, utilizei como referencial teórico-metodológico a perspectiva qualitativa de cunho etnográfico e contribuições de Geertz, assim como autores que me possibilitaram compreensão do ser, do espaço e da educação como, Nietzsche, Deleuze, Certeau, Larossa, entre outros. Foi tomada como lugar e espaço dessa pesquisa uma escola municipal de Tiradentes, onde aconteceram as observações participantes. Também como instrumentos foram utilizados as entrevistas semi-estruturadas, que ocorreram dentro e fora da escola, e a análise de alguns documentos da escola, como o Projeto Político Pedagógico e o Currículo. As perspectivas analisadas partiram do particular para o geral podendo identificar múltiplos olhares necessários para a compreensão da educação e do turismo em prol do ser, por entender que o ser, a escola, a cidade estão mergulhados num contexto ainda maior de conexões. Este trabalho também trouxe a oportunidade de repensar o modelo atual de educação no qual estamos trabalhando. Deixando claro que mudanças precisam ser feitas que caminhem na direção de uma escola cujo Currículo e o Planejamento Político Pedagógico se voltem para a aprendizagem e valores que contribuam para a compreensão do ser e da produção de seu espaço social. Admitindo a aprendizagem como proposta de compreensão dos seres humanos e sua multiplicidade de sentidos e olhares constitutivos e próprios.