Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Dore, Lucas Esteves
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Orientador(a): |
Clareto, Sônia Maria
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Banca de defesa: |
Rotondo, Margareth Aparecida Sacramento
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Fernandes, Filipe Santos
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Leite, Marcos Vinícius
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9330
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Resumo: |
A presente pesquisa se ocupa com os movimentos e pausas em uma escola, em uma sala de aula, em uma pesquisa, em uma educação matemática. A questão que brota dessa ocupação diz respeito à aprendizagem em uma sala de aula de matemática. Para essa investigação, a aula é adotada como unidade de escrita. Matemática é tomada como acontecimento na sala de aula, que é entendida como um coletivo de forças e, assim, busca-se uma atenção à processualidade, ao fluxo. Nesse enredo, currículo canônico, matemática hegemônica, metodologias de ensino de matemática são problematizados. Uma frase racista pichada em uma escola pública traz para a pesquisa o muro. Este é trazido em três perspectivas: o muro tem uma espacialidade. Ele delimita o espaço pertencente à escola. O muro tem uma funcionalidade. Impede que entrem e que saiam. O muro tem uma possibilidade de ocupação. Ocupada com o muro, a pesquisa coloca o apagamento, a rachadura e a colagem como metodologias de escrita. Apagar um texto clássico da educação matemática com corretivo de fita é escrever com o texto original. Com máquina de escrever, escrever um novo texto por cima do apagamento. Rachar relatos de aulas de matemática puxando linhas no emaranhado de uma sala de aula e produzir colagem em textos oficiais. Aprendizagem deslizante, deslizando uma matemática na sala de aula. |