Protocolo de telessaúde para acompanhamento de usuários com doenças crônicas não transmissíveis na atenção primária à saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Almeida, Raquel Maria de Oliveira lattes
Orientador(a): Silva, Silvia Lanziotti Azevedo da lattes
Banca de defesa: Ramos, Andrea Aparecida de Miranda lattes, Barbosa, Maria do Carmo Lacerda lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaude)
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17545
Resumo: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis são a principal causa de adoecimento e mortalidade em todo o mundo, e foram responsáveis por aproximadamente 41 milhões dos óbitos globais no ano de 2016. No Brasil, o cenário não é diferente, aproximadamente 70% das mortes são causadas por Doenças Crônicas Não Transmissíveis e estima-se que, até 2025, 15 milhões de pessoas morrerão em decorrência desse grupo de doenças. Sabe-se que a prevenção, controle e tratamento das Doenças Crônicas exigem ações integradas e coordenadas entre o sistema de saúde, profissionais, indivíduos e a comunidade. Objetivo: Elaborar e validar um Protocolo de Telessaúde para acompanhamento de usuários com Doenças Crônicas Não Transmissíveis na Atenção Primária à Saúde. Método: Trata-se de estudo metodológico baseado nas diretrizes do AGREE II e técnica Delphi para a validação de seu conteúdo. A pesquisa foi realizada em três etapas: uma revisão integrativa da literatura para fundamentar a construção do protocolo de Telessaúde por meio da análise dos estudos incluídos na revisão. A segunda constituiu-se da elaboração do Protocolo de Telessaúde para acompanhamento de usuários com Doenças Crônicas Não Transmissíveis na Atenção Primária à Saúde; e, por fim, a validação de seu conteúdo. Foram convidados em torno de 200 profissionais de saúde que atuassem há mais de um ano na Atenção Primária à Saúde, de 5 municípios selecionados por conveniência. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos e seguiu as diretrizes éticas do Conselho Nacional de Saúde, utilizando as informações somente para os fins acadêmicos e científicos. Resultados: Participaram da primeira avaliação do instrumento 34 profissionais. A maioria dos especialistas concordou com a inclusão dos itens e com sua forma de redação no questionário. Em relação a informações mais sensíveis e particulares, como "Identidade de Gênero" e "Renda Familiar", o percentual de concordância foi 82,4% e 97,1%, respectivamente. As questões com percentual de concordância inferior a 80% foram reformuladas segundo sugestões dos especialistas. A pontuação dos domínios do AGREE II foi aproximadamente 74,01% indicando que este percentual, nos 6 aspectos, foi atingido. Em um segundo momento de avaliação pelos especialistas, todas as questões atingiram 90% de concordância. Conclusões: Ao final, o protocolo foi elaborado e validado, podendo ser disponibilizado para uso pelas equipes de Saúde da Família no acompanhamento dos usuários com Doenças Crônicas não Transmissíveis na Atenção Primária.