Do caminho novo a Manchester Mineira: as dinâmicas sócio-espaciais da gênese e evolução do município de Juiz de Fora no contexto regional da Zona da Mata Mineira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cordovil, Wilton Dias lattes
Orientador(a): Mazetto, Francisco de Assis Penteado lattes
Banca de defesa: Silva, Marcelo Werner da lattes, Ambrósio, Júlio César Gabrich lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Geografia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1197
Resumo: O presente trabalho de pesquisa materializa a preocupação em compreender as características históricas e geográficas dos processos relacionados à incorporação produtiva e a evolução e expansão do espaço urbano do município de Juiz de Fora – MG. Ao nos lançarmos na busca pelo entendimento das formas de produção do espaço, procuramos avaliar a conformação das relações sociais, políticas e econômicas, reflexos dos diferentes ciclos produtivos que marcaram a evolução histórica da cidade. Localizada na porção sul da Zona da Mata Mineira, a cidade surge às margens do caminho que ligava as regiões mineradoras do interior da Província das Minas Gerais à capital da colônia Rio de Janeiro, assumindo desde os primórdios de sua ocupação, um ritmo de crescimento e identidade própria. Incorporada ao modelo agrário-exportador do café, a cidade nasce, cresce e se desenvolve capitalista, experimentando ainda no século XIX, rápido crescimento industrial acompanhado de intenso desenvolvimento de diversos equipamentos urbanos e do setor terciário. Buscamos assim, analisar a formação sócio-espacial da cidade sobre o viés do desenvolvimento do modo de produção capitalista. Para tanto, pautamo-nos no resgate da história econômica e social regional propondo a análise das paisagens pretéritas a fim de fornecer subsídios que contribuam para o entendimento das diferentes formas de produção e apropriação do espaço. Nosso trabalho constitui-se então, em esforço de síntese e reflexão analítica a respeito da teoria da produção do espaço urbano e de sua formação sócio-espacial sobre a perspectiva do modo de produção capitalista, aplicado à análise da geografia histórica local.