As representações da cidade do Rio de Janeiro na obra de Eliseu D’Angelo Visconti (1866-1944)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Tomé, Aline Viana lattes
Orientador(a): Christo, Maraliz de Castro Vieira lattes
Banca de defesa: Costa Junior, Martinho Alves da lattes, Cavalcanti, Ana Maria Tavares lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3641
Resumo: Este trabalho discute o conjunto da produção paisagística de Eliseu D’Angelo Visconti, (1866-1944) que enfoca a cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 1887 e 1944. Essas paisagens são reveladoras das inúmeras mudanças vivenciadas na capital da República no entre séculos 19/20. Dessa forma, entendemos que o presente trabalho discorre sobre a transformação. Seja ela relativa à remodelação da cidade no início do século XX, da reforma da Academia Imperial de Belas Artes em Escola Nacional de Belas Artes, ou, em âmbito nacional, com a passagem do regime imperial ao Brasil República. Assim, consideramos ser Visconti um artista-espectador privilegiado, que vai registrando em suas obras essas metamorfoses, vivenciando o Rio de Janeiro e o fazer pictórico em sua busca por modernização, palavra tão cara ao momento. Destarte, objetiva-se a compreensão da temática das paisagens urbanas realizadas pelo artista e de como o mesmo as empreende. Procuramos comparar as representações efetuadas pelo pintor com a produção de outros artistas, verificando, além dos pontos de contato existentes entre essas obras, a tradição pictórica que subsiste nas mesmas. Buscamos refletir sobre o propósito da representação da paisagem, indo além da experimentação plástica, visando entender as escolhas de Visconti ao realizar telas de motivos tão próximos à sua vivência. De maneira secundária, procuramos ponderar sobre o papel de lugares de memória existente nas paisagens produzidas no contexto em questão, como formadoras de uma visualidade da capital republicana em seus primórdios.