Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Ilha Gonçalves
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Orientador(a): |
Queiroz, Andreia Cristiane Carrenho
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Banca de defesa: |
Carvalho, Pedro Henrique Berbert de
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Martins, Fábio Luiz Mendonça,
Muñoz, Esteban Ariel Aedo,
Brito, Leandro Campos de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação Física
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Departamento: |
Faculdade de Educação Física
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15246
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Resumo: |
É comum o envelhecimento vir acompanhado de perda de força, déficit de equilíbrio e desenvolvimento de hipertensão arterial. Atualmente as diretrizes apontam benefícios da prática de diferentes modalidades de exercícios sobre essas variáveis, no entanto, há uma baixa adesão a mais de uma modalidade de exercício. O treinamento resistido tem benefícios sobre o sistema musculoesquelético e seus efeitos sobre o sistema cardiovascular tem tido resultados favoráveis. O método Pilates possui uma modalidade de respiração própria que torna a velocidade do exercício mais lenta. O presente estudo comparou os efeitos entre o treinamento resistido com velocidade de execução controlada pela respiração do método Pilates (TR+RP) e o treinamento resistido sem velocidade de execução controlada (TR) sobre a força, o equilíbrio, a pressão arterial (PA) e a frequência cardíaca (FC) de idosos. Quarenta e quatro idosos foram divididos em dois grupos: TR+RP (n=22) e TR (n = 22); e realizaram os treinamentos durante 8 semanas, 2x/semana, 50 minutos/sessão. Antes e após o treinamento, foram realizadas as avaliações: força de preensão manual (FPM) e de dorsiflexão, equilíbrio estático, PA e FC. Não houve diferenças significantes na FPM, PA e FC em nenhum dos grupos. Após a intervenção, somente o grupo TR apresentou aumento na força de dorsiflexores em comparação com o momento pré-intervenção (Direito: pré=22,2±4,2 vs. pós=29,1±7,7kgf, p=0,001, η2p=0,31; Esquerdo: pré=22,4±3,3 vs. pós=29,5±6,9kgf, p=0,001, η2p=0,42). Após a intervenção, somente o grupo TR+RP apresentou melhora significante em variáveis relacionadas com o equilíbrio em comparação com o momento pré-intervenção, a saber: deslocamento total (pré=71,0±14,3 vs. pós=59,7±14,3cm, p=0,003, η2p=0,31); velocidade de oscilação (pré=3,63±0,68 vs. pós=2,98±0,71cm/s, p=0,001, η2p=0,33); raiz quadrada média do deslocamento anteroposterior (pré=0,73±0,29 vs. pós=0,55±0,14, p=0,009, η2p=0,21); excursão anteroposterior (pré=3,61±1,37 vs. pós=2,77±0,66cm, p=0,010, η2p=0,20). Em conclusão, o TR promoveu o aumento da força de dorsiflexão, enquanto o TR+RP promoveu melhoras no equilíbrio estático. Nenhuma das intervenções influenciou na FPM, PA e FC. |