Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Arantes, Ana Letícia Andries e
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Orientador(a): |
Mendes, Ana Paula Carlos Cândido
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Banca de defesa: |
Silva, Renata Maria Souza Oliveira e
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Rocha, Daniela da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15459
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Resumo: |
A necessidade de isolamento social em consequência da pandemia de COVID-19 tem sido geradora de diversos impactos nos modos e na qualidade de vida dos indivíduos ao redor do mundo. Dentre esses impactos, destacam-se os relativos aos aspectos econômicos, sociais e a segurança alimentar (SA). Com a instabilidade de trabalho e renda e alterações na cadeia de produção de alimentos, a dificuldade no acesso e nas escolhas alimentares pode ser exacerbada. Tendo em vista que a insegurança alimentar (IA) é um problema de saúde pública mundial, afetando principalmente aqueles em maior vulnerabilidade, como o público adolescente, torna-se relevante a investigação da repercussão da pandemia de COVID-19 sobre a garantia da SA neste público. Trata-se de um estudo transversal que busca avaliar as mudanças na frequência de IA e fatores associados, durante os períodos anterior e durante pandemia de COVID-19, em domicílios de adolescentes matriculados em escolas públicas da zona urbana do município de Juiz de Fora, MG e anteriormente estudados pelo Estudo do Estilo de Vida na Adolescência (EVA-JF). Os dados foram coletados por meio de questionário eletrônico elaborado na ferramenta Google Forms. A IA foi avaliada por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) e a classificação econômica segundo o Critério de Classificação Econômica Brasil, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Ademais, foram abordados aspectos relativos à percepção sobre a qualidade da alimentação e situação de trabalho e renda. Os fatores associados a IA foram investigados utilizando Qui Quadrado de Pearson e, quando pertinente, o teste Exato de Fisher. Ademais, para este fim utilizou-se a regressão multivariada. Não houve diferença significativa na frequência de IA nos domicílios dos adolescentes nos períodos antes (35,6%) e durante pandemia de COVID-19 (35%). Entretanto, foi observado aumento de fatores que se associaram a presença de IA nos domicílios durante a pandemia, como raça/cor não branca, percepção da qualidade da alimentação como ruim/regular/péssima e desemprego de responsável do sexo feminino. Diante desse cenário, são necessárias ações articuladas entre governo e sociedade civil no intuito de assegurar mecanismos que auxiliem na garantia do Direito Humano a Alimentação Adequada e da segurança alimentar em domicílios com a presença de adolescentes, considerando a vulnerabilidade desse grupo. |