Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barral, Beatriz Souza
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Souza, Dileno Dustan Lucas de
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Carneiro, Leonardo de Oliveira
,
Lemos, Daniel Cavalcanti de Albuquerque
,
Hage, Salomão Antônio Mufarrej
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
|
Departamento: |
Faculdade de Educação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6965
|
Resumo: |
Um desafio para as escolas de zonas rurais é a distribuição de alunos em salas multisseriadas. Multisséries é o nome dado às turmas que em sua constituição possuem crianças de idades diferentes e em níveis de aprendizagem diferentes sobre a responsabilidade de um professor (a). Em uma mesma sala de aula têm-se crianças de anos de escolarização diferentes. Exemplo: 1º e 2º ano juntos em um mesmo espaço. Esta organização é motivo de questionamentos negativos de famílias, professores e gestores, até mesmo por remeterem à época das professoras leigas que tinham a função de oferecer a primeira escolarização para os filhos dos coronéis. A multissérie é vista de forma negativa, mas será realmente um problema? Há muitas pesquisas e dados estatísticos que confirmam as limitações do sistema seriado adotado como padrão hegemônico para atender aos interesses do capital. No entanto, a multissérie está invisibilizada apesar de existir desde o início da escolarização no Brasil. Por isso, esta pesquisa objetiva registrar, analisar e divulgar os resultados positivos de trabalhos das multisséries baseados nas práticas pedagógicas das professoras da E.M. Francisco Augusto de Oliveira, defendendo-as como território de resistência das comunidades rurais e demonstrando como há outras possíveis formas de organização que atendam as diferentes demandas do processo de ensino e aprendizagem, transgredindo o paradigma seriado urbano. Essa escola foi denominada desde dois mil e quinze como “do campo” pelos seus gestores, localiza-se na comunidade de São Domingos da Bocaina, Lima Duarte, Minas Gerais, não sendo esta proposta pedagógica uma reivindicação da comunidade. A metodologia da pesquisa é qualitativa, realizada com ênfase no trabalho das professoras das multisséries, dispostas a realizá-la de forma colaborativa e avaliar conjuntamente os resultados junto à pesquisadora que utilizou os instrumentos de rodas de conversa, entrevistas semi-estruturadas, conversas informais e observação participante no estágio de pedagogia realizado conjuntamente com a pesquisa. Ibiapina, Hage, Caldart, Arroyo, Freire, os cadernos da SECAD, as diretrizes e legislações que envolvem a Educação do Campo contribuíram nas análises das realidades coletadas.Percebemos, com o campo dessa pesquisa, que uma reflexão sobre as práticas docentes e o que elas significam para os sujeitos em formação que somos, produzem diferenças nos objetivos que se pretende alcançar e numa postura de maior responsabilidade social na vida dos nossos alunos. |