Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Quiossa, Paulo Sérgio
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Orientador(a): |
Berkenbrock, Volney José
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Banca de defesa: |
Daibert Junior, Robert
,
Borges, Celia Aparecida Resende Maia
,
Rodrigues, Cláudia
,
Silva, João Justino de Medeiros
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2770
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Resumo: |
Esta tese pretende elaborar um estudo a respeito da morte e do morrer na cidade de Juiz de Fora entre 1850-1950. O trabalho quer demonstrar que as atitudes da população católica perante o fim último tinham como princípio fundamental a busca do bem morrer, ou seja, aquela morte em que as pessoas se preparavam durante a vida para somente fazer seu passamento na velhice. Porém, nem sempre isso ocorria, pois a convivência com doenças e pestes ocasionava muitas mortes inesperadas. Mesmo assim, era comum a redação testamental com o objetivo de se alcançar a boa morte. No testamento o testador manifestava seus desejos em relação aos seus bens e ao descanso de sua alma. A Igreja procurava proceder o ritual de passagem para que a alma do defunto encontrasse o caminho até o Céu. Era ela também que celebrava as missas recomendadas pelo defunto antes da morte. Com isso, ela controlava a relação entre o mundo dos vivos e dos mortos, relação esta que foi abalada diante dos questionamentos científicos sobre os enterros nas dependências dos templos e a transferência dos mesmos para um cemitério público. A Igreja ainda foi a responsável pela divulgação da devoção aos santos, à Nossa Senhora e do culto aos mortos no Dia de Finados, práticas essas que contribuíam para que os católicos alcançassem uma boa morte. |