Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2017 |
| Autor(a) principal: |
Batista, Deniele Pereira
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| Orientador(a): |
Lüdke, Menga
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| Banca de defesa: |
Moreira, Antonio Flavio Barbosa
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Machado, Jane do Carmo
,
Calderano, Maria da Assunção
,
Carrano, Paulo Cesar Rodrigues
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| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Petrópolis (UCP)
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| Programa de Pós-Graduação: |
-
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| Departamento: |
-
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6566
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Resumo: |
Este estudo focaliza o processo de formação docente de professoras dos anos iniciais do ensino fundamental. Volta-se, mais especificamente, para experiências que tenham contribuído para a construção de seus saberes docentes e de suas profissionalidades, vividas em contextos de prática pedagógica. Buscou-se levantar experiências com significância, isto é, experiências que tenham influenciado o trabalho dessas professoras, ocorridas na formação inicial e ao longo da carreira docente. Esquadrinhou-se ainda condições objetivas e subjetivas implicadas no processo de aprendizagem sobre a docência, a fim de interpretar possibilidades e impossibilidades relacionadas à experiência. Princípios da entrevista compreensiva subsidiaram os procedimentos de coleta, análise e interpretação de dados. Fazem parte da pesquisa treze professoras, escolhidas intencionalmente com critérios e perfis predefinidos, de modo a assegurar a composição de um grupo representativo de profissionais, reconhecidas pelo compromisso com a aprendizagem dos alunos e exitosas em suas práticas docentes. Da análise dos dados emergiram aspectos relacionados às singularidades com as quais as professoras tornam-se docentes dos anos iniciais, dentre os quais sobressaem: (a) os saberes docentes que ajudam as professoras a dar “conta do recado” do trabalho com crianças não foram construídos, com primazia, no contexto da formação inicial, representado pelo curso de Magistério e pelo curso de Pedagogia, nem nos cursos de formação continuada, mas na prática do “chão da escola”; (b) a escola e a sala de aula da educação básica são reconhecidas como espaços privilegiados de aprendizagens docentes, sobretudo por ensejarem experiências com significância, ainda que careçam de mecanismos para o compartilhamento destas com os pares profissionais, por meio de processos de mediações e reflexões; (c) o sistema educacional, por meio das políticas que têm exercido controle sobre as escolas, representa forte entrave ao trabalho e à formação dessas professoras, uma vez que sua competência e autonomia são postas em xeque; (d) as situações conflituosas do cotidiano escolar funcionam para as professoras, sobretudo para as que possuem mais tempo de magistério, como um “nicho” para a produção de experiências capazes de revestir de sentido suas ações, embora tais situações não deixem de acenar para a presença constante de um cenário marcado pela sobrevivência do trabalho docente; (e) por meio da deliberação reflexiva e da coragem de agir, as professoras elaboram suas experiências buscando coerência interna entre suas convicções pedagógicas e aquilo que o ambiente lhes oferece, confirmando que a experiência não depende apenas das condições externas e objetivas, mas é determinada pelo desejo, atitude e propósito de cada um. |
