A Nexa Resources e o Circuito Espacial Produtivo do Zinco em Juiz de Fora - Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: França, Dhiego Lourenço Dutra lattes
Orientador(a): Batella, Wagner Barbosa lattes
Banca de defesa: Iorio, Gustavo Soares lattes, Diniz, Alexandre Magno Alves lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Geografia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16283
Resumo: Após a intensa extração de metais na região central de Minas Gerais no decorrer do século XVIII e subsequentemente, o declínio da atividade, a cafeicultura tornou-se a principal atividade econômica brasileira com produção acentuada em Minas Gerais. Posteriormente, no início do século XX, a industrialização converteu-se no principal agente econômico de Minas Gerais e passou a fazer parte da configuração espacial de Juiz de Fora, situada na Zona da Mata Mineira. Dessa forma, a localidade, até a década de 1930, foi apontada como a cidade com maior relevância industrial de Minas Gerais. Na década de 1970, com a implementação do II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), foi recomendado pela esfera federal, a descentralização das atividades industriais de base dos centros metropolitanos. No ano de 1980, foi inaugurado uma planta industrial administrada pela Companhia Paraibuna de Metais (CPM), pautada na produção de metais não-ferrosos, como o zinco. No ano de 1996, a Companhia Paraibuna de Metais (CPM) foi vendida para o Grupo Paranapanema. Em 2002, o empreendimento foi adquirido pelo Grupo Votorantim e passou a ser operado pela Votorantim Metais S.A (VMZ). Em 2017, o Grupo Votorantim tornou-se acionista da Milpo, mineradora peruana, e, como estratégia de mercado, Votorantim Metais S.A (VMZ) e Milpo passou a ser denominadas como Nexa Resources. Nesse escopo, intentamos entender as condições que permitiram a implementação de um espaço corporativo em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, representado hodiernamente pela multinacional Nexa Resources. Ademais, planeja-se compreender como a empresa, por meio de suas atividades industriais, adentrou no circuito espacial da produção, inserindo a localidade em uma ampla relação espacial que vai do contexto local ao global, materializado pela demanda por insumos, até a chegada do produto ao consumidor final. Por fim, pretende expor as relações econômicas hodiernas entre a operação da multinacional com Juiz de Fora, expondo os indicadores renda e emprego e a visão de agentes sociais interligados a Nexa Resources.