Uma ontologia do amor: a reunião dos separados e a superação da vida fragmentada a partir de Paul Tillich

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Abijaudi, André Yuri Gomes lattes
Orientador(a): Pieper, Frederico lattes
Banca de defesa: Roos, Jonas lattes, Ribeiro, Claudio de Oliveira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7087
Resumo: O objetivo desta dissertação é analisar como Paul Tillich compreende e relaciona os conceitos de amor e ontologia em suas diversas obras. É possível perceber no decorrer do texto que Tillich apresenta o amor enquanto princípio ético e fundamento ontológico e, por isso, traz consigo muitas ambiguidades. Desta forma, ele explora o conceito de amor a partir daquilo que chama “diferentes qualidades”, tomando como referência as compreensões gregas de eros, philia, epithymia (ou libido) e agápe. A hipótese que norteia este trabalho é que há uma linha de raciocínio presente no pensamento de Tillich, que parece a todo momento insistir na superação das ambiguidades da vida e do caráter fragmentário ao qual está sujeito o ser humano. Por isso, discute-se questões essenciais como seu entendimento sobre ontologia, sua compreensão sobre a importância do mito na linguagem religiosa e sua interpretação da queda como a transição da essência para a existência que resulta na alienação existencial. Mas o foco da dissertação é explorar como Tillich apresenta o poder do amor como aquele que reúne o ser humano com Deus, fundamento de seu ser; com seu próximo; e, principalmente, consigo mesmo. Por fim, o texto expõe como Tillich compreende que a relação entre agápe e eros é essencial para se compreender o amor como uma força una e indivisível, capaz de encerrar as ambiguidades da vida e se apresentar como graça ao ser humano, abrindo possibilidades de superação das leis e da problemática da contextualização da ética nas transições históricas do mundo.