Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Zambonato, Bianca Pochmann
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Orientador(a): |
Prezoto, Fábio
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Banca de defesa: |
Anad, Alexandre Machado
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Vasconcellos-Neto, João
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5567
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Resumo: |
Nephila clavipes (Linnaeus, 1767) é uma espécie de aranha orbitelar encontrada em todo o Brasil. Com o intuito de avaliar aspectos da ecologia populacional da espécie, acompanhou-se o crescimento, o desenvolvimento e a fenologia de indivíduos situados no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), no município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Aproximadamente 100 teias (solitárias e agregadas) foram observadas durante os anos de 2008 e 2009. Tanto machos quanto fêmeas foram marcados na parte dorsal do opistossoma com esmaltes de colorações variadas. O período chuvoso compreendeu um maior número de indivíduos dentro da população, tanto para fêmeas quanto para machos. A curva para a variação do número de fêmeas foi proporcional à curva de espécies semélparas. Para o segundo ano de amostragem, a população foi composta basicamente por imigrantes, uma vez que a população original de fêmeas dispersou da área amostral nas primeiras semanas de observação. Para análise dos aspectos comportamentais da espécie, foi avaliada a capacidade das fêmeas em ocupar teias de co-específicos e descritos os comportamentos realizados durante a disputa por espaço. Três experimentos, por manipulação em campo, foram realizados, dois em teias previamente desocupadas com reintrodução na própria teia (n=30) e introdução em teia vazia (n=30) e um experimento com introdução em teia já ocupada (n=55). Os experimentos mostraram que tanto aranhas residentes quanto aranhas introduzidas permaneceram nas teias em que foram colocadas. Fêmeas residentes, quando maiores, mostraram vantagem na disputa sobre as invasoras, porém não foi verificada significativa vantagem quando a invasora era de mesmo tamanho ou maior. As residentes investiram mais para mantimento da teia do que as invasoras, realizando mais comportamentos agressivos e retornando mais vezes para a teia após o combate. Não ocorreu intolerância entre os indivíduos nos fios de sustentação, indicando que a formação de agregações pode estar relacionada com a tolerância dos indivíduos em permitir a presença de co-específicos nas proximidades. |