Trade-off inflação-desemprego e bem-estar subjetivo no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Eugênio, Andressa Suelen lattes
Orientador(a): Caetano, Sidney Martins lattes
Banca de defesa: Betarelli Junior, Admir Antonio lattes, Silva Junior, Geraldo Edmundo lattes, Ferreira, Clécio da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2203
Resumo: Este trabalho analisa, primeiramente,acorrelação entre o nível de satisfação auto declarada dos indivíduos brasileiros e duas variáveis macroeconômicas (inflação e desemprego). Posteriormente, busca-se analisar como estas variáveis macroeconômicas controladas por região do país impactam a satisfação dos indivíduos que vivem na região de referência. Considerandoqueasatisfaçãoautodeclaradaéumaboaproxy debem-estar,oscoeficientes estimados podem ser usados para obter uma estimativa dos custos de bem-estar da inflação em relação ao desemprego. Para atingir o objetivo deste trabalho utiliza-se modelos Logit Ordenado e estima-se por máxima verossimilhança, utilizando a satisfação declarada como uma aproximação do bem-estar individual. Além disso, há a inclusão de um vetor de variáveis controlando as características individuais, tais como, situação de emprego, sexo, idade, educação e estado civil, que foram retiradas da pesquisa de opinião pública Latinobarómetro. As variáveis macroeconômicas são disponibilizadas pelo InstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatística(IBGE).Osprincipaisresultadosencontrados apontam que: (a) inflação e desemprego impactam negativamente o nível de bem-estar, (b) mantendoautilidadedosindivíduosconstantechega-seaumtrade-off inflação-desemprego de 5,33, (c) há diferenciação de impacto das variáveis da taxa de inflação e da taxa de desemprego agregadas no nível de satisfação controlando por região que o indivíduo vive, e (d) as variáveis de inflação e desemprego por região não impactam o nível de satisfação dos indivíduos que auto declaram-se “muito satisfeitos” com a vida.