Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Mathias, Luiz Guilherme Kochem
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Orientador(a): |
Dias, Zwínglio Mota
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Banca de defesa: |
Teixeira, Faustino Luiz Couto
,
Roos, Jonas
,
Ribeiro, Cláudio Oliveira
,
Cavalcante, Ronaldo de Paula
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/977
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Resumo: |
A partir da segunda metade do século XX a pluralidade do fenômeno religioso, no Ocidente, se tornou um locus legítimo de reflexão teológica, e não poucos teólogos têm buscado, desde então, contribuir para a construção de uma reflexão sistemática sobre o tema. Entre eles, o teólogo teuto-americano Paul Tillich desponta como um dos mais significativos, por ter sido um dos primeiros teólogos protestantes a cogitar a possibilidade e necessidade de uma teologia cristã capaz de considerar positivamente outras tradições religiosas e tentar dialogar com elas. Sustentamos, a partir da pesquisa, que as religiões mundiais, de uma forma ou de outra, sempre estiveram presentes no desenvolvimento de seu pensamento. Poucos, porém, são os trabalhos que atentam para e aprofundam tal questão. Recorrentemente, o apontamento está direcionado para o interesse tillichiano pela temática da pluralidade religiosa como algo preponderante nos anos finais de sua vida, devido às experiências por ele vividas no período, a partir da viagem ao Japão em 1960, como o contato pessoal com representantes de outras tradições religiosas, um seminário conjunto com Mircea Eliade e a percepção, da parte dele, de uma nova “situação” do mundo. A presente pesquisa, defende a tese de que a pluralidade religiosa sempre esteve no horizonte interpretativo tillichiano, fazendo-o mesmo buscar romper, em sua atividade teológica, com aquilo que ele chamou de provincianismos. Mesmo que não se possa negar a importância que a pluralidade religiosa nos últimos anos de suas reflexões adquiriu, pretendemos apontar e analisar como ele abordou as tradições religiosas não-cristãs e em que medida as aproximações às mesmas refletem em sua produção teológica sistemática. |