A questão da autonomia da religião na teologia filosófica de Rudolf Otto (1904-1917)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Alexandro Ferreira de lattes
Orientador(a): Noé, Sidnei Vilmar lattes
Banca de defesa: Dreher, Luís Henrique lattes, Rodríguez, Ricardo Vélez lattes, Josgrilberg, Rui de Souza lattes, Cavalieri, Edebrande lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1182
Resumo: A tese procura fazer uma investigação mais aprofundada da questão da autonomia e validade da perspectiva religiosa na obra de Rudolf Otto, mais especificamente em suas obras As visões naturalista e religiosa do mundo, de 1904; A filosofia da religião baseada em Kant e Fries, de 1909; e O sagrado, de 1917. Através do Leitmotiv da autonomia e validade da religião é possível defender uma unidade na argumentação do autor, unidade essa que, iniciando-se com a identificação de uma tentativa de negação da perspectiva propriamente religiosa por parte dos métodos científico-naturalistas de fins do século XIX e início do século XX, e que passando por uma tentativa de fundamentação no idealismo transcendental de Jakob Friedrich Fries, encontra a sua formulação final na obra de 1917 e na proposição da ideia-complexo do sagrado, formada por elementos racionais e irracionais estritamente apriorísticos. Uma tentativa de consideração unitária destes três escritos pode ainda oferecer soluções para problemas na argumentação de Otto sempre apontados pela crítica, tais como a sua equivocada leitura do pensamento de Kant, os alegados conflitos entre os vários interesses do autor e a acusação de ser um defensor do irracionalismo.