Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Graciele Soares de
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Orientador(a): |
Thomé, Cláudia de Albuquerque
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Banca de defesa: |
Reis, Marco Aurelio
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Andrade, Ana Paula Goulart de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17982
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Resumo: |
A Série Fome composta por cinco reportagens e exibida no Jornal Nacional, da Rede Globo, do dia 18 a 22 de junho de 2001, ainda é lembrada como um documento histórico que colocou em foco um problema social daquela época e que infelizmente ainda permanece atual. O trabalho investiga quais são as estratégias sensíveis na reportagem telejornalística da série Fome, observando os recursos que fazem o material audiovisual ser rememorado na tela da TV e em outros espaços midiáticos. O estudo examina também de que forma o repórter Marcelo Canellas articulou estas estratégias presentes em uma anatomia narrativa (Thomé, Piccinin e Reis, 2020) marcada pela subjetividade impressa principalmente na linguagem, que traz recursos linguísticos, como as figuras de construção; e ainda a inserção de características do jornalismo literário como, por exemplo, o uso da conotação que teve o potencial de tornar o texto mais humanizado e envolvente. O objetivo foi compreender em que medida as séries jornalísticas utilizam estas estratégias sensíveis para narrar a dor do outro em temáticas que envolvem tragédias como o caso da fome e ainda como a série do jornalista Marcelo Canellas foi capaz de resistir ao tempo com potencial de criação de memória, além de ser a origem de ramificações que ganharam a tela ao longo dos anos. Entre os referenciais teóricometodológicos também estão Sodré (2016), Moraes (2015), Becker (2016, 2021), Thomé e Reis (2017, 2022, 2023), Coutinho (2016), Fernandes (2016), Sontag (2003), Musse e Viana (2018) e Barbeiro e Lima (2002). A análise foi feita pelo percurso metodológico da Análise da Materialidade Audiovisual (Coutinho, 2016), que indicou pelo menos sete figuras de linguagem na série, além de estratégias sensíveis marcadas pela linguagem subjetiva, humanização e outros recursos do jornalismo literário como estilo e voz autoral. |