Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Felipe Rooke da
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Orientador(a): |
Vieira, Alex Borges
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Banca de defesa: |
Drago, Idilio,
Bernardino, Heder Soares |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação
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Departamento: |
ICE – Instituto de Ciências Exatas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10062
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Resumo: |
As interações humanas atuais e as dinâmicas que as compreendem estão altamente relacionadas às rotinas diárias da população no contexto do cotidiano urbano. Por exemplo, durante um dia, a infraestrutura de telecomunicações de uma cidade segue as dinâmicas espaciais e temporais de seus usuários, como no caso da rede de telefonia, que durante horários de expediente laboral são mais demandadas em regiões centrais de uma cidade. Nesse sentido, a compreensão da mobilidade nos espaços urbanos é útil para a criação de cidades mais inteligentes e sustentáveis. No entanto, obter dados sobre mobilidade urbana ainda é um desafio. Em muitos casos, apenas algumas empresas têm acesso a dados precisos e atualizados. Esses dados também são sensíveis à privacidade, o que torna sua aquisição ainda mais difícil. Assim, gerar modelos que podem ditar o comportamento humano em grandes centros urbanos é importante sob duas perspectivas: primeiro, permite pesquisas sobre o tema, sem a necessidade de aquisição de dados sensíveis; segundo, permite o desenvolvimento e teste de novos sistemas para cidades inteligentes. Assim, neste trabalho, foram caracterizados três sistemas distintos de compartilhamento de veículos que operam em Vancouver (Canadá) e regiões próximas, reunindo dados por mais de um ano. Existem hoje, três modelos de operações desses serviços que são mais conhecidos: O modelo de duas vias, onde um usuário aluga um veículo em uma estação e deve devolve-lo na mesma estação de origem; o modelo de uma via, onde um usuário retira um veículo de uma estação base e pode deixa-lo em qualquer outra; finalmente, o modelo flutuante, onde o usuário não está atrelado a estações e pode deixar o veículo em qualquer local público dentro de uma zona delimitada da cidade. Este estudo revela padrões de uso e demanda dos usuários desses serviços. Foram destacadas características comuns e as principais diferenças desses serviços. Finalmente, acredita-se que este estudo é útil para fornecer dados para gerar cargas de trabalho sintéticas mais realistas, contribuindo para a evolução desses sistemas e para um melhor planejamento urbano. |