Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Franciene Aparecida da
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Orientador(a): |
Chaves, Jacqueline Cavalcanti
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Banca de defesa: |
Barros, Ana Lúcia Paes de
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Cassab, Maria Aparecida Tardin
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Petrópolis (UCP)
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Programa de Pós-Graduação: |
-
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Departamento: |
-
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6390
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Resumo: |
Com o desenvolvimento tecnológico, a ampliação dos mercados e a industrialização, a relação capital-trabalho sofreu alterações, gerando riquezas para uma parcela privilegiada da sociedade ocidental contemporânea, os empresários. Nessa fase, inaugurou-se a produção capitalista, focada no emprego da máquina (que permitiu um enorme crescimento da produção com custos baixos) e controlada pela classe burguesa, além da ampliação dos mercados formais. Principalmente a partir do ano de 1980, na sociedade ocidental contemporânea, a lógica do mercado ganha prestígio, e se apresenta como solução bem sucedida para os empresários ampliarem seus negócios. Ao mesmo tempo em que a lógica econômica possibilita a ampliação do mercado e dos lucros, cada vez mais ela invade a vida social, ou seja, as esferas não mercadológicas. As mudanças ocorridas na sociedade contemporânea para atender a implantação da atual forma de capitalismo provocaram a reconfiguração das formas de sociabilidades à imagem das relações de mercado. A forma das relações sociais passa a ser predominante, uma forma de reserva onde o indivíduo é suficiente em si mesmo, não conhece o vizinho, não há envolvimento social. Para Dayrell (2011), a sociabilidade é uma dimensão central da condição juvenil. Os grupos são essenciais para os jovens. Isso porque é nos grupos que os jovens conversam, trocam ideias, paqueram e desabafam sobre os fatos acontecidos. Um espaço onde os jovens estudantes permanecem por um bom tempo é no contexto universitário, sendo assim, esse espaço se constitui num local de formação e de encontro dos grupos de amigos, além de ser um espaço permanente de construção social. Com base nesse contexto, o objetivo desse trabalho é compreender as configurações de sociabilidade dos jovens estudantes inseridos no programa de Assistência Estudantil da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O interesse em estudar as formas de sociabilidades entre os jovens do Programa de Assistência Estudantil surgiu a partir de minha atuação como pedagoga na Coordenação de Assuntos Estudantis (CAE) da UFJF. Inserida na equipe de profissionais responsáveis pela execução da política de Assistência Estudantil, a atividade me possibilitou problematizar o modo como acontecem, no contexto institucional, as sociabilidades entre os jovens universitários participantes desse programa. A relevância desse estudo está em compreender como os jovens constroem as suas formas de se relacionar e viver em sociedade, e enfrentam suas dificuldades a partir das relações sociais estabelecidas, já que estas formas influenciam o seu modo de estar e atuar na sociedade. |