Implementação do prontuário eletrônico do cidadão da estratégia e-SUS APS pelos profissionais médicos e enfermeiros da atenção primária à saúde das regiões Leste e Vale do Aço de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pêgo, Lidianny Aparecida Godinho lattes
Orientador(a): Cavalcante, Ricardo Bezerra lattes
Banca de defesa: Cardoso, Leandro de Morais lattes, Guimarães, Eliete Albano de Azevedo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Ciências Aplicadas à Saúde
Departamento: ICV - Instituto de Ciências da Vida
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00465
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13684
Resumo: O Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) compõe uma estratégia de informatização da Atenção Primária à Saúde denominada e-SUS APS. Busca-se por meio desta pesquisa avaliar a implementação do PEC da estratégia e-SUS APS pelos profissionais médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde de duas macrorregiões de saúde de Minas Gerais, através de uma pesquisa avaliativa de abordagem quantitativa de formato observacional analítico e delineamento transversal. A coleta de dados foi realizada por meio de formulário online e envolveu 326 participantes (médicos e enfermeiros) vinculados às equipes da Atenção Primária. Foi construída uma Matriz de Análise e Julgamento para avaliar e ponderar as questões avaliativas no instrumento de coleta. O Grau de implementação do PEC (GIPEC) foi calculado e suas categorias definidas por quartis, assim como realizado o teste estatístico Modelo Linear Geral. Os principais resultados encontrados foram: GIPEC geral 65,8, sendo classificado como não adequado; GIPEC de enfermeiros foi de 68,6 e de médicos igual a 61,8, sendo parcialmente adequado e não adequado respectivamente. A disponibilidade de estrutura foi não adequada. De maneira geral, o Grau de Implementação (GI) de cada uma das funcionalidades (assistenciais e gerenciais) foi classificado como não adequado, mas há diferença quando se compara as profissões. Apenas os médicos tem GI de funcionalidades assistenciais para registro de atendimentos parcialmente adequado, enquanto somente os enfermeiros possuem o GI de funcionalidades assistenciais para organização do atendimento e GI de funcionalidades gerenciais parcialmente adequados. Conclui-se, portanto que, apesar dos grandes esforços governamentais para expandir a implantação do PEC, sua implementação, de forma geral, ainda não é adequada. Dessa forma, a utilização do PEC como potencial qualificador de dados em saúde deve ser estimulada em direção à gestão e coordenação do cuidado.