Os entrelugares da religião: teoria e epistemologia a partir de Mark C. Taylor
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2023/00026 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15483 |
Resumo: | Esta tese diz respeito a como a teoria da religião implica novos modos de estudar a religião, a partir de Mark C. Taylor. Primeiramente, delineamos as lógicas internas de sua obra, apresentando como ele recepciona o pensamento da desconstrução na teologia e desenvolve uma lógica não binária de pensamento, fugindo às opções monistas e dualistas de relação. Em segundo lugar, demonstramos a teoria da religião de Taylor verificando como ela se conjuga com a obra do autor. Sua principal tese é de que a religião é mais interessante nos lugares em que ela é menos óbvia. Nesse ponto, avaliamos se sua proposta teórica, que articula desconstrução e complexidade, é adequada aos desafios que a religião na contemporaneidade nos impõe. Na terceira parte, uma encruzilhada. Fazemos um interlúdio, uma pausa para refletir, de um ponto de vista decolonial, sobre as escolhas e os silêncios culturais de Taylor. Aqui, propomos um exercício de aproximação entre teoria decolonial e religião afro-brasileira, apresentando alternativas ao pensamento eurocentrado. Em quarto lugar, verificamos as implicações epistemológicas da teoria da religião proposta por Taylor. Para tal, não pensamos somente nas análises culturais que o autor faz, mas no modo como ele as faz, o que chamamos de anarqueologia da religião. A partir dela, propomos novos caminhos para a ciência da religião no Brasil em nível epistemológico e institucional. Por fim, dedicamos o poslúdio a um exercício anarqueológico da religião sobre a tela A Bird Called Innocence de Samuel de Saboia, apresentando como o autor constrói um mundo amável diante de perdas irreparáveis. |