Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Calixto, Stephane Lima
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Orientador(a): |
Coimbra, Elaine Soares
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Banca de defesa: |
Vasconcelos, Eveline Gomes
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Damatta, Renato Augusto
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6660
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Resumo: |
As leishmanioses são doenças infecciosas, porém não contagiosas, causadas por protozoários do gênero Leishmania. Os fármacos atualmente empregados para o tratamento das leishmanioses apresentam inúmeros problemas, como alta toxicidade, são dispendiosos, além de mostrarem baixa eficácia em áreas endêmicas devido à resistência observada de várias espécies do parasito. Visto derivados de quinolinas apresentarem como uma classe de moléculas promissoras para o tratamento das leishmanioses, este trabalho teve como objetivo analisar o efeito antileishmanial de novos derivados 4-amino-7-cloroquinolina e a toxicidade em macrófagos peritoneais de camundongos. Objetivou-se também avaliar o modo de ação do composto mais efetivo. Dentre os três compostos avaliados, genericamente denominados de derivados de quinolina (DQ), o composto mais promissor foi o DQ3 (CI50 de 43,25 e 39,19 μM para promastigotas de L. amazonensis e L. braziliensis, respectivamente; CC50 de 226,79 μM; e CI50 de 5,62 e 5,48 para amastigotas de L. amazonensis PH8 e GFP, respectivamente), sendo então o escolhido para os estudos dos possíveis mecanismos de morte celular. Promastigotas de L. amazonensis foram tratados com o composto DQ3 e posteriormente as células foram analisadas quanto a vários parâmetros morfológicos, ultraestruturais e bioquímicos. O tratamento dos promastigotas com o composto DQ3 induziu redução do potencial de membrana mitocondrial, observado pelas marcações com JC-1 e rodamina 123, inchaço mitocondrial observado pela MET e aumento da produção de ROS (marcação com H2DCDFA), sugerindo que o composto tem a mitocôndria como um alvo importante. Além disso, induziu externalização de fosfatidilserina (marcação com anexina V), aumento na população de células na fase sub G0/G1, indução de núcleo apoptótico e alterações morfológicas (corpos arredondados e redução do volume celular). Esses dados sugerem que o composto possa induzir apoptose-like em L. amazonensis. Descartou-se a hipótese de morte por necrose e autofagia, visto que a membrana plasmática se manteve íntegra e não foi observado, pela marcação com MDC, a formação de vacúolos autofágicos. O tratamento dos macrófagos infectados com L. amazonensis induziu aumento na produção de ROS, entretanto o mesmo não foi observado em macrófagos não infectados, sugerindo o estresse oxidativo como um modo de ação deste composto. Também, o tratamento induziu alterações morfológicas nos amastigotas intracelulares. Os resultados obtidos, in vitro, mostram que o composto DQ3 apresenta potencial para ser um agente antileishmanial, estimulando a continuidade da pesquisa no modelo in vivo. |