A avaliação do risco da avifauna em aeródromos públicos: um estudo de caso do Aeroporto Presidente Itamar Franco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, Laila Hauck lattes
Orientador(a): Ribeiro, Celso Bandeira de Melo lattes
Banca de defesa: Carvalho, Fabrício Alvim lattes, Alves, Luiz Cláudio Pinto de Sá lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ecologia
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6097
Resumo: Perigo da fauna em aeródromos é o risco potencial de colisão de uma aeronave com espécies da fauna. Em todo o mundo, o índice de colisões desta natureza está aumentando. Assim, a presença incontrolada de animais nas imediações das pistas de pousos e decolagens é um dos riscos que as aeronaves enfrentam durante suas operações, principalmente durante a decolagem e aterrissagem, quando há maior possibilidade de colisões. Por este motivo, faz-se necessário implementar ações de controle e manejo da fauna que devem efetivar a redução ou, até mesmo, a interrupção de colisões em aeródromos. Para tanto, deve ser realizada uma avaliação do risco da fauna associada ao aeródromo, de forma a identificar espécies-problema e direcionar a aplicação de recursos para controle das espécies que representam maior risco para as operações do aeroporto. Considerando o maior risco de colisão de aeronaves com aves, o presente trabalho buscou avaliar o risco da avifauna para o Aeroporto Presidente Itamar Franco, um aeroporto estrategicamente localizado na Zona da Mata de Minas Gerais e que atende à região com voos regulares para passageiros e com infraestrutura para logística de carga aérea. Para identificação da avifauna associada a este aeroporto, foi realizado um levantamento bibliográfico que resultou em 185 espécies registradas no ano de 2001, antes da construção do aeroporto, e um levantamento de campo com duração de doze meses, de 2015 a 2016, que teve como resultado o registro de 130 espécies. No mesmo período de 2015 a 2016 também foram identificados os potenciais focos de atração da avifauna tanto no aeroporto como na ASA, que são representados, principalmente, por fontes de alimento às aves. Além disso, através do sensoriamento remoto e da aplicação do índice de vegetação NDVI, foi avaliada a evolução temporal da fragmentação vegetal na ASA do Aeroporto Presidente Itamar Franco, que pode influenciar fortemente a diversidade e o comportamento das espécies de aves na região. Por último, com a aplicação de metodologias propostas na legislação brasileira, foram identificadas as espécies-problema, oito ao total, e, a partir destas informações, foram propostas ações que contribuirão para controle destas espécies.