Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Juarez Silva
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Orientador(a): |
Greco, Rosangela Maria
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Banca de defesa: |
Behrens, Maria das Dores Dutra
,
Pimenta, Daniel Sales
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6000
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Resumo: |
A medicina tradicional brasileira advém dos povos indígenas, e a partir do encontro de diferentes etnias, ocorrido durante o período colonial, práticas e recursos terapêuticos oficiais e tradicionais passam a conviver de forma híbrida.Com o desenvolvimento e a institucionalização da biomedicina,a partir do século XIX, dá-se um processo de criminalização das práticas tradicionais em saúde, ao passo em que a construção de novos e mais eficazes recursos tecnológicos em saúde acarreta, ao mesmo tempo,um esvaziamento nas relações interpessoais e vinculares entre profissionais de saúde e usuários. A Atenção Primária à Saúde (APS) tem sido abordada como proposta a este esvaziamento e à fragmentação do sistema de saúde atual, tendo o Brasil, ao longo das duas últimas décadas, trabalhado através da Estratégia de Saúde da Família (ESF) como forma de organizar a APS, implementando a equipe multiprofissional e fortalecendo os vínculos com a comunidade, constituindo uma teia de relações que, por sua vez, fornece um rol de possibilidades tecnológicas para alcançar a maior efetividade no cuidado em saúde. Entre estas possibilidades estão a prática da medicina tradicional e o uso de plantas medicinais pelas comunidades locais, as quais também fazem parte da realidade do Agente Comunitário de Saúde (ACS), que, pertencendo à comunidade e sendo membro da equipe de saúde da família, torna-se um elo natural entre estes dois universos. O objetivo deste trabalho é analisar e discutir o uso e a indicação do uso de plantas medicinais por ACS’s do município de Juiz de Fora em seu processo de trabalho. Trata-se de uma revisão bibliográfica que identifica as características do ACS no tocante à sua construção como profissional de saúde e a seu ambiente de trabalho em relação à medicina tradicional. Foi realizado estudo transversal com amostra de ACS’s que trabalham no município de Juiz de Fora, buscando evidenciar o estado atual de seu conhecimento quanto às plantas medicinais e quanto ao uso das mesmas, tanto no âmbito familiar como no profissional. Conclui-se que o ACS é, hoje,o profissional mais bem capacitado, dentro da estratégia de saúde da família, a abordar recursos tradicionais e comunitários para o cuidado em saúde, mas cuja atividade prospectiva precisa ser inserida e trabalhada dentro da equipe de saúde, não apenas na perspectiva de agregar conhecimento, mas no sentido de transformação e mudança da própria equipe e de seu processo de trabalho com a medicina tradicional. |