Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Benini, Eduardo Rocha
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Orientador(a): |
Gaio, André Moysés
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Banca de defesa: |
Fraga, Paulo Cesar Pontes
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Leal, Paulo Roberto Figueira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2627
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Resumo: |
Essa dissertação tem como objeto de análise o pensamento de Michel Foucault no tocante à problemática que envolve a constituição e o governo dos sujeitos, considerando-se que existe um imbricamento estratégico entre essas duas formas de entendimento sobre os indivíduos. Através de abordagens distintas e experimentações em diferenciados tempos e espaços sociais, Foucault perfaz uma trajetória de crítica da racionalidade do mundo moderno, evidenciando os conjuntos de poder e saber construtores das subjetividades, bem como as transformações e agenciamentos que tornam possíveis o governo dos corpos e das mentes desses sujeitos. Esse exercício, aqui, se desenvolve em três movimentos. No primeiro momento, a partir das configurações da arqueologia do saber, são balizados os trabalhos que constituem uma crítica ao positivismo, no que tangem à loucura e ao saber médico, e a crítica à existência de uma transcendentalidade humana. Num segundo movimento, pela argumentação da genealogia do poder, pensar-se-á a constituição do sujeito moderno e as práticas de disciplina e controle desempenhadas sobre os corpos e as mentes de cada indivíduo e das populações. No cerne dessas problematizações, está a tomada da vida pelas instâncias do poder. Ainda nesse momento, são refletidas as formas possíveis e extensões para a atualidade do biopoder, da biopolítica e da governamentalidade como tecnologias de formação e governo das condutas desses sujeitos. Por último, num terceiro movimento, diante dos regimes de verdade atuantes, têm-se as noções de estilística da existência e as formas cabíveis de resistência e liberdade como um caminho lateral para a compreensão da constituição e do governo dos sujeitos pelo viés de uma ética de si que reposiciona a vida enquanto ato político. |