Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Aragão, Danielle Maria de Oliveira
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Orientador(a): |
Fontes, Elita Scio
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Banca de defesa: |
Fagundes, Elaine Maria de Souza
,
Andrade, Silvia Passos
,
Mendonça, Leonardo Meneghin
,
Andreazzi, Ana Eliza
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4276
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Resumo: |
Diabetes melito engloba uma série de alterações metabólicas que acarretam um estado crônico de hiperglicemia. Buscando novas alternativas para seu tratamento, muitas espécies de plantas conhecidas na medicina popular pelas propriedades hipoglicemiantes têm sido avaliadas. Entre essas espécies está Cecropia pachystachya Trécul (URTICACEAE), uma planta nativa do Brasil, cujos nomes populares são embaúba, imbaíba, umbaúba, árvore-de-preguiça, barbeira, torém. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial hipoglicemiante, antioxidante e toxicológico das folhas de Cecropia pachystachya. Inicialmente foram preparados dois extratos das folhas dessa espécie, metanólico (EM) e em acetato de etila (EAE). Ambos os extratos foram submetidos à análise quantitativa dos marcadores moleculares e, posteriormente, foi avaliado o efeito hipoglicemiante de cada um deles. EAE foi ncorporado a uma formulação farmacêutica líquida (FF). EM, EAE e FF foram utilizados para o tratamento de ratos da linhagem Wistar normais e induzidos ao diabetes por estreptozotocina. A evolução desses tratamentos foi avaliada através de medidas mensais de glicemias de jejum, além de acompanhamento de peso corporal e consumos de água e ração. Ao final de seis meses, os animais foram eutanasiados e amostras de sangue e órgãos foram coletadas para análises bioquímicas, antioxidante e histopatológica. Foram ainda avaliados os efeitos de FF após a interrupção do tratamento e o efeito do pré-tratamento com FF na indução de ratos com estreptozocina. A análise do perfil cromatográfico de EM e EAE revelou a presença de três marcadores moleculares, ácido clorogênico, isoorientina e orientina. Na análise quantitativa foram observados maiores teores dos flavonoides isoorientina e orientina em EAE. Os extratos padronizados foram administrados em ratos diabéticos ao longo de seis meses, mostrando reduções significativas tanto para EM (56%) quanto para EAE (69%). No entanto, EAE apresentou redução significativa da glicemia já no primeiro mês de tratamento, além de apresentar resultados relevantes em todos os parâmetros antioxidantes avaliados. O tratamento crônico com FF proporcionou uma redução de aproximadamente 70% da glicemia de jejum, ao final dos seis meses, em relação à glicemia inicial desses mesmos animais. Após a interrupção desse tratamento, as glicemias de animais diabéticos foram mantidas em níveis normais. Além disso, o pré-tratamento de ratos normais com FF promoveu proteção sobre as células B-pancreáticas durante a indução do diabetes utilizando estreptozocina. Os resultados mostraram que a FF desenvolvida a partir da espécie Cecropia pachystachya pode ser indicada na preparação de um fitoterápico para auxiliar no tratamento do diabetes melito. |