Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Evaristo, Maria Luiza Igino
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Orientador(a): |
Camurça, Marcelo Ayres
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Banca de defesa: |
Daibert Junior, Robert
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Nepomuceno, Nirlene
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1212
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Resumo: |
A devoção a Nossa Senhora do Rosário é datada desde o século XII, quando ela teria aparecido para o Pregador Domingos de Gusmão a quem deu uma oração a ser realizada com a ajuda de contas. Os dominicanos foram os responsáveis pela divulgação do culto à santa. O processo expansionista e de colonização possibilitou o contato dos povos dominados com a santa. Os negros na África, na Europa (principalmente em Portugal) e nas colônias americanas (com destaque aos que habitavam o Brasil) adotaram a Nossa Senhora do Rosário como protetora. As Irmandades Negras de devoção a Nossa Senhora do Rosário, em especial na Vila Rica setecentista, além da catequização negra constituíam importante espaço de negociações e de conflitos. O contato entre o catolicismo e a cultura negra africana no seio da Irmandade do Rosário propiciou um sincretismo que ressemantizou o universo do africano e seus descendentes cuja manifestação se deu principalmente na festa em homenagem a santa com seu congado. |