Influência da profundidade óssea de implantes extra curtos na distribuição de tensão periimplantar; um estudo ex vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rosa, Lucas Henriques lattes
Orientador(a): Sotto-Maior, Bruno Salles lattes
Banca de defesa: Silva, Breno Nogueira lattes, Ribeiro, Cleide lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12442
Resumo: O estudo avaliou o comportamento biomecânico do tecido ósseo periimplantar com implantes extra curtos instalados em duas profundidades ósseas com diferentes proporções de coroa\implante (C/I). Foram utilizadas costelas bovinas segmentadas e divididas em 6 grupos de acordo com os fatores de estudo: a profundidade de instalação do implante (nível ósseo e 2mm infra-ósseo) e a C/I (1:1, 2:1 e 3:1). Cada fragmento ósseo recebeu um implante extra curto (5x6mm) e uma coroa protética de acordo com a C/I estabelecida. Na superfície cortical, vestibular, lingual, distal e mesial, foram colados extensômetros para leitura da deformação óssea. As amostras foram adaptadas ao simulador de fadiga mecânica e submetidas a carga de 120N. Os dados foram avaliados através da analise de variância a dois fatores e comparações múltiplas pelo teste de Tukey, adotando-se o nível de significância de 5%. A análise indica que a proporção coroa/implante (lingual F= 26.758 e p=0.000; distal F= 6.383 e p=0.006; vestibular F=136.720 e p=0.000) e a posição do implante (lingual F= 74.560 e p=0.000; distal F= 121.622 e p=0.006; vestibular F=46.206 e p=0.000), influenciaram os valores de deformações, exceto para face mesial (proporção coroa/implante F= 2.197 e p=0.133 e profundidade de inserção F= 2.572 e p=0.122) O fator proporção coroa/implante demonstrou tendência de aumento de deformações óssea, com o aumento da relação coroa/implante sendo mais evidente na área distal e a nível ósseo, proporção 1/1 (0.076±0.03µstrain); 2/1 (0.097±0.04 µstrain) e a proporção 3/1 (0.100±0.04 µstrain). Esse fator foi observado, também, nos implantes infra-ósseos com diferenças entre as proporções 1/1 (0.144±0.01 µstrain) e 2/1 (0.253±0.18 µstrain) e 3/1 (0.263±0.23 µstrain) que não diferenciaram entre si. Frente aos resultados podemos concluir que o aumento da proporção C/I sofre menos influência quando o implante está instalado infra-ósseo.