A Construção de um Mapa Climático Urbano para Petrópolis-RJ: cidade, clima urbano e planejamento
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00128 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13135 |
Resumo: | Por meio da materialização de um pensar e agir urbano, o processo de produção do espaço urbano repercute nos objetos e processos naturais. Dessa maneira, percebe-se que a produção e o consumo desse espaço, por meio do retrabalho da natureza primitiva, resultam em transformações de ordem socioambiental. Ademais, os efeitos do clima urbano se radicam à proporção de um crescimento urbano caótico. Por isso, ganham importância as análises que se debruçam sobre os entremeios entre clima, cidade e planejamento urbano, sendo esse último o principal responsável pela regulação do clima, através de seus mecanismos de regulamentação urbana. É nesse contexto interseccional que surgem os Mapas Climáticos Urbanos (UC-Map), enquanto uma ferramenta de agregação entre as informações climáticas urbanas e as informações de cunho urbano e urbanístico. O presente trabalho teve como objetivo compreender a relação existente entre as variáveis socioambientais que condicionam a conformação climática urbana da cidade de Petrópolis, por meio da construção de um Mapa Climático Urbano. Petrópolis é um dos municípios que compõem a Região Serrana do estado do Rio de Janeiro e mostra-se um interessante campo de pesquisa, dado que seu espaço urbano apresenta áreas de características contrastantes, mesmo em um pequeno recorte espacial, que decorrem do seu processo de formação enquanto Cidade Imperial e posterior expansão. Enquanto o Centro Histórico guarda aspectos, ainda, do período do Império (como as ruas estreitas e seus calçamentos) e é caracterizado por significativa presença de áreas verdes e controle do uso do solo, os bairros mais afastados são caracterizados pela autoconstrução, altos índices de impermeabilidade do solo e pouca ou nenhuma cobertura vegetal. Metodologicamente, dividiu-se em duas grandes etapas: o levantamento de dados preliminares e a construção do mapa climático urbano, propriamente dita, com base na definição de climatopos. Analisando a espacialização dos climatopos que compuseram o mapa foi possível observar que as áreas de maior carga térmica e menor potencial dinâmico foram aquelas caracterizadas pelo uso misto e alto fluxo de pessoas e veículos. Por outro lado, as áreas de menor carga térmica e maior potencial dinâmico coincidem com áreas vegetadas /ou abertas. A partir dessas e outras análises, foram definidas estratégias e recomendações no que se refere ao planejamento urbano. |