Praça Tiradentes: o espaço público através da imaginária urbana (Séculos XIX, XX E XXI)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gonçalves, Camila Caixeta lattes
Orientador(a): Colchete Filho, Antonio Ferreira lattes
Banca de defesa: Abdalla, José Gustavo Francis lattes, Mendonça, Paulo Knauss de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ambiente Construído
Departamento: Faculdade de Engenharia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5595
Resumo: A praça Tiradentes, localizada no Centro da cidade do Rio de Janeiro, destaca-se como um espaço público de intensa vida social e cultural desde a vinda da Família Real para o Brasil, no século XIX. Essa característica foi particularmente acentuada no início do século XX, com a chamada “Belle Époque” brasileira, quando a praça passou a ser conhecida como um dos principais lugares de vida boêmia carioca. Durante o século XX, a paisagem da cidade passou por profundas modificações em seu traçado e em sua dinâmica devido às inúmeras intervenções. A dissertação consiste na análise da imaginária urbana da praça Tiradentes, através de seis conjuntos escultóricos que estão – ou já estiveram – localizados nesse espaço ao longo dos séculos XIX, XX e XXI. A metodologia busca, a partir da análise dos elementos elencados como imaginária urbana, compreender de modo geral a sua relação no espaço público e com os agentes sociais em cada recorte temporal analisado. Procura-se demonstrar que esses elementos urbanos são sintetizadores das imagens da praça e estão ligadas às intervenções urbanas realizadas durante os séculos XIX, XX e XXI. Portanto, as intervenções urbanísticas implementadas reverberam os diferentes pensamentos urbanísticos e os ideais de remodelação do espaço público em diversas temporalidades, os quais, de algum modo, revelam-se na praça na contemporaneidade. Assim, a tríade analítica formada pela imaginária urbana, espaço público e agentes sociais se estabelece como método para o estudo da memória e vida urbana.