O efeito do laser de baixa intensidade na fibrose intersticial renal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira, Fabiana Aparecida Mayrink de lattes
Orientador(a): Pinheiro, Hélady Sanders lattes
Banca de defesa: Semedo, Patricia lattes, Oliveira, Roberto Sotto-Maior Fortes de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2129
Resumo: Justificativa e Objetivo: Independente da etiologia, a doença renal crônica (DRC) envolve fibrose generalizada e progressiva do tecido, atrofia tubular e a perda da função renal. Atualmente, as terapias eficazes para esta condição são escassas. Neste estudo, foram investigados os efeitos da terapia laser de baixa intensidade (LLLT) sobre a fibrose intersticial, que ocorre após obstrução ureteral unilateral (OUU) em ratos, um modelo experimental de doença renal crônica. Materiais e Métodos: Foram utilizados 32 ratos Wistar, 8 em cada grupo, machos, com 250 a 300g de peso aproximadamente e 8 semanas de idade. O rim obstruído de metade dos ratos, submetidos à OUU receberam dose única intra-operatória do LLLT (AlGaAs laser, 780 nm, 22,5 J / cm ², 30 mW, 30 segundos em cada um dos nove pontos). Após 14 dias, a fibrose renal foi avaliada pela coloração por picrosírius e medição da área transversal sob luz polarizada. Análise imunohistoquímica quantificou células do tecido renal que expressam marcadores de fibroblastos (FSP-1) e miofibroblastos (α-SMA). RT-PCR foi realizado para determinar a expressão de mRNA de genes chaves relacionados com a fibrose: TGF-β1, Smad3 e colágeno I (Col I). Resultados: No grupo OUU e tratado pelo LLLT os animais apresentaram menos fibrose renal do que os animais obstruídos (OUU). α-SMA, TGF-β1 e Smad3 foram aumentados no interstício renal de ratos OUU. LLLT reduziu a expressão de todas essas moléculas. LLLT não parece ter um efeito significativo no Col I ou FSP-1, que também foram induzidos por OUU. Conclusão: Pela primeira vez, nós mostramos que LLLT tem um efeito protetor em relação à fibrose intersticial renal. Entende-se que, atenuando a inflamação, a laserterapia pode impedir a ativação tubular e transdiferenciação, que são os dois processos principais que formam a fibrose renal no modelo OUU.