Políticas do reconhecimento e o direito à educação: uma análise a partir das influências de Axel Honneth, Charles Taylor e Paul Ricoeur

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Sousa, Bárbara Fernandes de lattes
Orientador(a): Salles, Sérgio de Souza lattes
Banca de defesa: Silveira, Carlos Frederico Calvet da lattes, Ferreira Filho, Pedro Calixto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Petrópolis (UCP)
Programa de Pós-Graduação: -
Departamento: -
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6712
Resumo: O presente estudo traz uma análise das Políticas do Reconhecimento e do direito à educação à luz das influências de três grandes filósofos: Axel Honneth, Charles Taylor e Paul Ricoeur. Cada um, a seu modo, contribui de forma especial para a composição de teorias normativas e éticas sobre o reconhecimento do sujeito que leva à conquista da autonomia, da capacidade e da dignidade de ser. A pesquisa visa demonstrar que o reconhecimento é tanto um pressuposto da educação (sob o aspecto formal) quanto a educação é um caminho para o reconhecimento material. A contribuição filosófica de Ricoeur ganha centralidade, pois amplia o horizonte do reconhecimento e não o restringe à ideia de luta. Ele inova com a lógica do dom, momento em que nos põe a refletir sobre a importância de se cultivar e estimular a troca de valores como a solicitude, o respeito, a cooperação e a gratidão na convivência social. Ademais, dissecando conceitos como identidade e autonomia, sempre em atenção à pessoa enquanto fundamento ontológico, é possível perceber a educação como o fio condutor que nos concede a chance de vivermos bem, em paz, com e para os outros, em instituições mais justas dentro de uma perspectiva ética.