Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Braga, Virna Ligia Fernandes
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Orientador(a): |
Delgado, Ignacio Godinho
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Banca de defesa: |
Viscardi, Cláudia Maria Ribeiro
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Maia, Andréa Casa Nova |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2965
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo analisar o processo de formação do movimento de professores em Juiz de Fora, mais precisamente sua organização sindical entre 1934 e 1964, destacando características peculiares a categoria docente e que influenciaram, fortemente, os rumos do movimento. As considerações de E. P. Thompson, quanto a valorização da experiência e da cultura dos trabalhadores em geral, orientaram a busca por identificar as particularidades do professorado enquanto uma categoria com aspectos distintos das demais. Nesta perspectiva, consideramos as noções de “honra estamental” de Max Weber, “capital cultural”, de Pierre Bourdieu, e “expertise”, de Erik Olin Whrigt, com o objetivo de captar as especificidades que conformaram o desenvolvimento da representação docente na cidade. Estas especificidades e o exame das fontes possibilitam apontar valores ligados a uma condição de status, de “igualdade de estima” entre diretores de escolas e professores, que irá combinar-se com as exigências de um comportamento classista, a partir da criação do Sindicato de Professores em Estabelecimentos Particulares de Juiz de Fora, em 1934. Entretanto, o posicionamento mais combativo será efêmero e irá ocorrer somente em conjunturas particulares, o que demonstra a efetiva superioridade da dimensão estamental entre o professorado. |