Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Alves, Flávia Regina Ferreira
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Orientador(a): |
Ferreira, Eliana Lucia
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Banca de defesa: |
Souza Sobrinho, Pedro Américo de
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Barreto, Selva Maria Guimarães
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação Física
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Departamento: |
Faculdade de Educação Física
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/724
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Resumo: |
O esquema corporal de uma criança autista, hoje nomeada e ou classificada como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), encontra-se perturbado, Levin (2000), não por uma falha, na sua construção, mas pela ausência, carência do outro que não compreende o seu espectro, que não fez os contornos desse corpo, que não gerou desejo, imagem, que para ser gerada irá necessitar do outro que imagine que ali há um sujeito e não uma “coisa”, um objeto (LEVIN, 2000). Só assim, a criança poderá espelhar-se nessas imagens (no olhar desejante), no outro que, assim, outorga a possibilidade de construir uma maior compreensão do seu corpo e seu funcionamento. Com base neste ponto de vista, a criança com TEA tem a necessidade de ser estimulada e o profissional de Educação Física, que estiver trabalhando com ela, deve considerar as reais características e necessidades do aluno com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Para tanto, esta dissertação é apresentada sob a forma de três artigos: o primeiro, intitulado Avaliação motora em crianças de 2 anos a 8 anos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) aborda testes motores aplicados a crianças com TEA e suas respostas; o segundo foi intitulado de Relação entre o desempenho motor e a prática de exercícios físicos, em crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), buscando fazer um levantamento de como a criança com TEA se desenvolve por meio da prática de exercícios físicos regulares, hoje, ainda, tão escassos para este público específico; o terceiro, intitulado A prática de exercícios físicos e a relação professor-aluno para a aprendizagem e socialização da criança com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA): a visão dos pais para esta prática, do tipo qualitativo - descritivo, um estudo realizado com análise de conteúdo, no qual, por meio de entrevista semiestruturada, buscou-se compreender melhor a visão dos pais e responsáveis sobre a prática de exercícios físicos para o desenvolvimento motor de seus filhos. Foi realizada, junto aos pais, uma entrevista com perguntas relativas aos atendimentos realizados com seus filhos e como estava sua rotina diária após inserção no Projeto de Atividade Física para Crianças Autistas. A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de propor um programa de exercícios físicos para crianças com TEA e sua prática para respeitar a individualidade biológica de cada criança atendida. Ficou claro que, com os testes motores aplicados para o desenvolvimento deste trabalho, junto ao questionário de Atividade Física e entrevista sobre os exercícios motores aplicados, respondidos pelos pais, para saber como era a rotina diária dos sujeitos atendidos nesta pesquisa, foi possível fazer as intervenções necessárias para um melhor desenvolvimento motor dos mesmos. Por meio dos resultados obtidos, percebe-se que a prática de exercícios físicos, em crianças com TEA, é benéfica para seu desempenho motor e, assim, visando a seu desenvolvimento como um todo, podendo potencializar sua rotina diária e melhorar a qualidade de vida, desde que a individualidade do aluno com TEA seja respeitada e adaptada de acordo com suas características. |