Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Paula, Mary Luci Silva de
 |
Orientador(a): |
Magalhães, Luciane Manera
 |
Banca de defesa: |
Silva, Ceris Salete Ribas da
,
Sarmento, Diva Chaves
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
|
Departamento: |
Faculdade de Educação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4764
|
Resumo: |
Esta dissertação tem por objetivo compreender o modo como são construídas as práticas alfabetizadoras hoje, tendo em vista a questão metodológica. Para tanto, empreendeu-se uma pesquisa de cunho qualitativo, na qual foram entrevistadas seis professoras da rede pública de ensino de Juiz de Fora - MG, com mais de dez anos de atuação nas classes de alfabetização. Os aportes teóricos principais assentam-se nas obras de autores que abordam especificamente sobre a alfabetização, como Soares, Frade, Araújo, Ferreiro, Casasanta, Cagliari e outros. A análise dos dados, construída no entrecruzamento dos relatos das professoras e do arcabouço teórico, organiza-se em torno de quatro temas: (i) A constituição do ser alfabetizadora, (ii) As estratégias metodológicas mais utilizadas para alfabetizar, (iii) Formação continuada e saberes considerados indispensáveis às alfabetizadoras e (iv) As dificuldades e facilidades na tarefa de alfabetizar crianças. A análise dos dados apontou para a existência de uma pluralidade de práticas alfabetizadoras, consolidadas na experiência longitudinal das professoras. Constatou-se, ainda, que os procedimentos mais utilizados para alfabetizar aproximam-se, majoritariamente, de princípios do método silábico, embora tenhamos identificado outros elementos na busca de um trabalho pedagógico inovador e interessante. Os critérios informados pelas professoras para a escolha e mistura dos vários princípios metodológicos mostraram-se pouco precisos e algumas vezes equivocados. Há que reconhecer-se que a questão metodológica não se configura como a razão maior do fracasso das práticas alfabetizadoras, porém, as reflexões tecidas nesta investigação indicam a necessidade de uma retomada desta temática, tão silenciada nos meios escolares, para a construção de propostas possivelmente mais eficazes e conscientes por parte das professoras. |