Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Peron-Corrêa, Simone Rodrigues
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Orientador(a): |
Torrent, Tiago Timponi
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Banca de defesa: |
Subirats, Carlos
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Salgado, Ana Cláudia Peters
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/667
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Resumo: |
Esta dissertação de mestrado está inserida no projeto COPA 2014 FrameNet Brasil (SALOMÃO ET AL., 2011), que teve como objetivo criar um dicionário eletrônico trilíngue para domínios específicos do Turismo, Futebol e Copa do Mundo em parceria com o projeto FrameCorp (CHISHMAN ET AL., 2008) e o International Computer Science Institute. O dicionário foi estruturado a partir dos postulados da Semântica de Frames (FILLMORE, 1982, 1985) e da metodologia específica da rede semântica FrameNet (RUPPENHOFFER ET AL., 2010). A partir disso, buscou-se implementar a relação de Tradução no banco de dados da FrameNet Brasil, utilizando os frames como representações semânticas interlinguísticas transculturais nos domínios específicos do dicionário Copa 2014 (GAMONAL, 2013). Nessa direção, como contribuição para este projeto, o escopo desta pesquisa se concentrou em verificar se o frame secundário da experiência turística seria o mesmo entre duas das línguas cobertas pelo Copa 2014: o português e o espanhol. Como o domínio do Turismo toma empréstimos lexicais de outras áreas (CALVI, 2010), permeados por projeções metafóricas, recorreu-se ao aporte teórico da Mesclagem (Blending) (FAUCONNIER, 1994,1997), em especial, a integração conceptual de escopo duplo, como instrumento de análise para o mapeamento dos elementos de frame nucleares que compõem os diferentes domínios cognitivos. Parte-se da hipótese de que os frames secundários que fornecem o empréstimo linguístico para o domínio do Turismo nem sempre são os mesmos para as duas línguas. Desse modo, a etapa de análise das anotações lexicográficas, obtidas em corpora paralelos, possibilitou contrastar as valências sintático-semânticas das unidades lexicais que evocam os frames relacionados às três perspectivas do Turismo_de_atração. Os resultados obtidos mostram que, nesse domínio, alguns cognatos não são empregados como correspondentes aos termos do português. Assim, as análises propostas auxiliaram na seleção de equivalentes de tradução que mais se assemelhem ao uso do falante nativo. |